Câmara Municipal de SP suspende reunião de líderes partidários, restringindo o acesso do público e as transmissões

A decisão foi tomada algumas semanas após a Justiça determinar a obrigatoriedade da instalação de duas CPIs; o presidente da Casa afirmou que a decisão …

15/08/2025 12h50

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(Imagem de reprodução da internet).

As reuniões semanais da Comissão de Lideranças da Câmara de Vereadores de São Paulo, que ocorriam normalmente às terças-feiras, passarão a ser realizadas em caráter fechado. A decisão, confirmada pela assessoria de imprensa da Casa, impede o acesso do público e também as transmissões ao vivo dos encontros, que eram realizadas pela TV Câmara.

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Os vereadores se reúnem no colegiado para definir projetos que devem ser apresentados em pauta, debatidos e votados durante a semana. A ação foi tratada na reunião da última terça-feira (12), a primeira após o retorno do recesso parlamentar. Em comunicado, a presidência da Câmara, liderada pelo vereador Ricardo Teixeira (União Brasil), afirmou que a decisão foi tomada coletivamente pelos líderes das bancadas. “Os vereadores se reúnem, semanalmente, na Sala da Presidência, apenas com a presença dos parlamentares”.

Busca-se assegurar um instante exclusivo para que os gestores e parlamentares possam convergir sobre os temas a serem votados e outras questões. Todas as decisões permanecerão públicas e serão comunicadas com total transparência.

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Lideranças frequentemente se reuniam em caráter de sigilo para tratar de acordos fora do colegiado, devido à grande quantidade de participantes e observadores. Tal situação causava transtornos a alguns vereadores.

Sob investigação da Justiça

A decisão de restringir o acesso à reunião acontece algumas semanas após o Tribunal de Justiça determinar a obrigatoriedade da instalação de duas CPIs que haviam sido aprovadas em plenário, porém não foram formalizadas – as que investigam Habitações de Interesse Social no município e também as enchentes no Jardim Pantanal.

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A oposição alega que a base de apoio do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, agiu para impedir a instauração das mesas das CPIS, pois estas não seriam proveitosas para a gestão municipal. Os governistas não designaram seus integrantes para os colegiados.

Fonte por: Jovem Pan

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