Câmara suspende ação penal contra Gustavo Gayer, mas caso ainda não está arquivado
Deputado é acusado de injúria, calúnia e difamação em processo do senador Vanderlan Cardoso; decisão adia andamento do caso até o fim do mandato.

A Câmara dos Deputados suspende ação penal contra Gustavo Gayer
A Câmara dos Deputados decidiu suspender a ação penal contra o deputado Gustavo Gayer, do Partido Liberal (PL) de Goiás. Gayer é acusado de injúria, calúnia e difamação em um processo movido pelo senador licenciado Vanderlan Cardoso, também de Goiás. A votação resultou em 268 votos a favor e 167 contra, suspendendo o processo até o fim do mandato de Gayer.
A ação penal, que está em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), foi motivada por um vídeo de 2023, onde Gayer acusava o senador de trair o povo em troca de cargos políticos, chamando-o de “vagabundo”. A suspensão não arquiva o caso, mas adia seu andamento até o término do mandato do deputado.
Outras suspensões e reações
Este é o segundo caso de suspensão de ação penal contra um parlamentar aprovado pela Câmara neste ano. Em maio, a Câmara também suspendeu uma ação contra o deputado Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, por tentativa de golpe. Na ocasião, o STF decidiu que Ramagem responderia por crimes cometidos antes de sua diplomação.
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Durante a votação, houve divergências entre deputados da oposição e da base governista. O líder do PT na Câmara, Lindberg Farias, criticou a decisão, enquanto o deputado Cabo Gilberto, do PL da Paraíba, defendeu que o caso deveria ser analisado no Conselho de Ética. Gayer celebrou a decisão, agradecendo a aliados e ressaltando a importância da imunidade parlamentar.
Comemorações entre aliados
Gustavo Gayer acompanhou a votação ao lado de aliados como Nicolas Ferreira (PL-MG) e Júlia Zanatta (PL-SC), que comemoraram a decisão, afirmando que o processo visava afastá-lo da disputa pelo Senado no próximo ano. Júlia Zanatta destacou que a oposição não seria silenciada e que a voz do povo prevaleceria.
Nikolas Ferreira também se manifestou, afirmando que a votação pela suspensão da ação penal era uma tentativa de impedir Gayer na corrida eleitoral, reforçando que não existe crime de opinião. A decisão foi vista como uma defesa da Constituição por parte dos parlamentares que votaram a favor.
Com informações de Rany Veloso.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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