Câmara vota projeto que elimina o Imposto de Renda para trabalhadores com remuneração limitada a dois salários mínimos

O texto agora prossegue para sanção presidencial; a isenção entrará em vigor a partir de maio do ano-calendário de 2025.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Após aproximadamente 48 horas de paralisação do funcionamento das sessões plenárias pela oposição, o Senado aprovou, nesta quinta-feira (7), o projeto de lei (PL) que isenta do pagamento do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores com renda até dois salários mínimos, o que corresponde a R$ 3.036. O texto agora tramita para sanção presidencial. A isenção entrará em vigor a partir de maio do mês-calendário de 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O PL 2.692/2025 foi proposto pelo deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, e substituiu a medida provisória 1.294/2025, editada pelo governo federal, cuja validade expiraria na próxima segunda-feira (11).

O relator da matéria no Senado, o líder do governo Jacques Wagner (PT-BA), celebrou o resultado da votação, que foi aprovada em votação simbólica sem manifestações contrárias.

LEIA TAMBÉM!

Em seguida, buscaremos a aprovação da proposta de prorrogar a isenção para aqueles que recebem até R$ 5 mil. Continuamos trabalhando por mais justiça social e fiscal, afirmou o relator.

A proposta de isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil reais está em tramitação na Câmara, aguardando aprovação no plenário. Já aprovada em Comissão Especial, o texto prevê ainda uma redução do IR para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

A aprovação da matéria é uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento do tema foi adiado pelo motim da oposição, que ocupou as presididas dos plenários da Câmara e do Senado após a determinação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado e investigado por obstrução do processo penal, em razão das ações dos Estados Unidos contra o comércio brasileiro e a sanção da Casa Branca contra Moraes. Ele nega as acusações.

Fonte por: Brasil de Fato

Sair da versão mobile