Canadá suspende o imposto sobre serviços digitais para reiniciar diás com os Estados Unidos

Acordo comercial com os EUA deve ser formalizado até 21 de julho e impede a cobrança de impostos sobre valores de 2022, o que gerou insatisfação em Trump.

30/06/2025 6h01

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo do Canadá resolveu revogar o Imposto sobre Serviços Digitais para retomar as negociações comerciais com os Estados Unidos, que haviam sido interrompidas pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano). A decisão foi comunicada no domingo (29.jun.2025).

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O cancelamento ocorreu após Trump suspender as negociações comerciais entre os dois países. O presidente norte-americano classificou o Imposto sobre Serviços Digitais canadense como “um ataque direto e flagrante” aos Estados Unidos.

O ministro das Finanças e Receita Nacional do Canadá, François-Philippe Champagne, anunciou oficialmente a decisão.

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Para sustentar essas negociações, o ministro das Finanças e Receita Nacional, o ilustre François-Philippe Champagne, anunciou que o Canadá revogaria o Imposto sobre Serviços Digitais em preparação a um acordo comercial abrangente e mutuamente vantajoso com os Estados Unidos.

O documento também evidenciou o compromisso entre os líderes dos dois países. “Em consonância com esta ação, o primeiro-ministro [do Canadá, Mark] Carney e o presidente Trump concordaram que as partes retomariam as negociações com o objetivo de alcançar um acordo até 21 de julho de 2025”.

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A tributação canadense seria aplicada de forma retroativa a 2022, representando o principal motivo de divergência nas relações comerciais com os Estados Unidos.

De acordo com dados do Departamento de Comércio dos EUA, divulgados pela CNN Internacional, o Canadá registrou importações de US$ 349 bilhões em produtos americanos durante o ano de 2024. O país se destaca como o maior importador de bens dos Estados Unidos.

O Canadá, por sua vez, exportou US$ 413 bilhões em produtos para o mercado norte-americano nesse período, sendo a terceira maior origem de produtos estrangeiros para os Estados Unidos.

Fonte por: Poder 360

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