Cantor afastado de grupo após denúncia de agressão

O músico Matheus Castro, conhecido como Didico, foi afastado do grupo Pagode do Adame após surgirem denúncias de agressão feitas por sua ex-companheira, a influenciadora Beatriz Ramos.

O boletim de ocorrência foi registrado em setembro de 2024, sendo o caso divulgado posteriormente, através de publicações nas redes sociais.

Em comunicado, o grupo musical informou que Didico está afastado “até que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes”. A equipe de assessoria também destacou que o grupo “é contra todas as formas de violência, incluindo a de gênero, seja ela física, psicológica, sexual, econômica ou política”.

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A denúncia teve grande repercussão após Beatriz divulgar um vídeo em que aparece visivelmente abalada. Nas imagens, Matheus estava sentado no sofá, em silêncio, enquanto a influenciadora afirmava ter sido agredida e ameaçada com uma faca. Ela também compartilhou registros de conversas, nos quais Matheus utilizava termos ofensivos, além de fotos demonstrando hematomas em seu corpo e momentos em que recebia atendimento de profissionais de saúde.

A relação entre eles se estendeu por sete anos. Em entrevista à CNN, Beatriz relatou que já havia registrado uma denúncia anterior em 2020, porém retomou o relacionamento pouco tempo depois. “Desde o início, eu sabia que era um relacionamento abusivo, mas não tinha forças para sair. Até que percebi que as ameaças ficaram mais fortes e não conseguia sair de casa com medo dele”, afirmou.

Na última semana, Beatriz informou que o ex-marido, Matheus, foi citado formalmente e uma medida protetiva foi determinada. A família tem uma filha de cinco anos.

A influenciadora digital declarou que está sendo representada por uma advogada e prosseguirá com os procedimentos legais. Em seus stories, reiterou a decisão de tornar o caso público como forma de buscar justiça e inspirar outras mulheres em situações parecidas.

Matheus Castro não emitiu declarações públicas sobre as acusações.

A CNN contatou a Polícia Civil do Rio de Janeiro e espera resposta.

Fonte: CNN Brasil