Entretenimento

Carla Diaz volta a interpretar Von Richthofen: Uma experiência inédita para mim


Carla Diaz volta a interpretar Von Richthofen: Uma experiência inédita para mim
(Foto Reprodução da Internet)

Em 2002, Suzane von Richthofen planejou o assassinato de seus pais, Manfred e Marisia von Richthofen, e o crime foi executado em outubro por seu namorado, Daniel Cravinhos, e pelo irmão dele, Cristian. A história se tornou amplamente conhecida e permanece na memória até hoje.

Ela inspirou três filmes: “A Menina que Matou os Pais”, “O Menino que Matou Meus Pais” em 2021 e, recentemente, “A Menina que Matou os Pais: A Confissão” encerrando a trilogia. A atriz Carla Diaz, que interpretou Suzane, relembra o impacto do caso na mídia e nas conversas públicas da época.

“A trajetória dos primeiros filmes é muito particular,” reflete Diaz sobre a jornada do projeto. “Íamos estrear no cinema e, na semana seguinte, o mundo parou com a Covid.”

Com a reviravolta causada pela pandemia, os filmes encontraram espaço no Prime Video, atingindo uma audiência global. “Recebo mensagens em diversos idiomas por causa do streaming”, diz a atriz.

A repercussão excepcional foi imediatamente notada pela Galeria Distribuidora, Santa Rita Filmes e Prime Video, levando à criação do terceiro filme. Carla destaca o enredo do filme, afirmando que “A Menina Que Matou os Pais ? A Confissão” oferece uma perspectiva intrigante sobre os eventos pós-crime e os intricados bastidores da investigação.

Ao ser questionada sobre seu retorno ao papel de Suzane após quatro anos, Carla enfatiza sua abordagem imersiva na atuação. Ela destaca a extensa pesquisa realizada para os filmes anteriores e como esse processo se repetiu para o terceiro filme. A familiaridade com a equipe e os colegas de cena facilitou a reintegração na complexa narrativa.

A preparação para o terceiro filme foi moldada pela talentosa Larissa Bracher, segundo Carla, uma profissional “maravilhosa”. A atriz mergulhou nos autos do processo e revisitou vídeos de matérias jornalísticas da época. A tensão e agilidade do roteiro também se destacaram, mantendo as personagens sob pressão constante devido à intensa investigação. Carla faz questão de agradecer ao diretor Maurício Eça e ao produtor Marcelo Braga, fundamentais em todo o processo.

Sobre o desafio de separar sua opinião pessoal das ações de Suzane, Carla é clara: “Jamais usaria a palavra empatia para falar de algo que é tão estarrecedor”. Ela explica que buscou um distanciamento para não deixar seu julgamento interferir na representação autêntica das situações do filme.

Uma cena em particular marcou profundamente a carreira da atriz: “Gravei uma cena dentro de um presídio, algo que nunca tinha feito nesses 30 anos de carreira.” A energia intensa do ambiente proporcionou uma experiência única para a atriz.

“Acredito que o gênero do true crime, ele tem tanto interesse porque queremos compreender a mente humana, de algum modo… Entender o porquê de cometer tais atos,” reflete Carla sobre o objetivo do terceiro filme. Ela enfatiza a importância da arte em provocar reflexões e elogia o trabalho inteligente da polícia na condução dos fatos.

Carla reafirma que, assim como nos filmes anteriores, não houve contato com a verdadeira Suzane durante a preparação para o papel. “E é importante destacar que os envolvidos no caso não têm nenhuma ligação com os filmes. É zero o envolvimento. Por ser um caso público e baseado nos autos do processo, não existe relação dos envolvidos do caso real com a produção dos filmes”, finaliza.


🔥 Recomendado para voçê 🔥