Carla Zambelli afirma em vídeo de sua defesa que “não está fugindo” e comparecerá às autoridades italianas

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou, em vídeo divulgado por sua defesa após sua prisão em Roma, que não pretende retornar ao Brasil para …

29/07/2025 18h45

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SP - CARLA ZAMBELLI/STF/CNJ/INVASÃO/PRISÃO/CONDENAÇÃO - POLÍTICA - A deputada federal Carla Zambelli (PL- SP) participa uma coletiva de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 15 de maio de 2025, na presença de seu advogado Daniel Bialski. Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 14, condenar a parlamentar a dez anos de prisão por coordenar invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Zambelli deve iniciar o cumprimento da reclusão em regime fechado, estabeleceram os ministros. Pela Lei da Ficha Limpa, ela também fica inelegível e não pode concorrer em eleições por oito anos. 15/05/2025 - Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou, em vídeo divulgado por sua defesa após sua prisão em Roma, que não pretende retornar ao Brasil para cumprir pena. “Estou tranquila, com o coração sereno de que aqui buscarei justiça para o meu caso”, afirmou. “Eu não vou voltar para o Brasil para cumprir pena. Se eu tiver que cumprir pena, vai ser aqui na Itália, que é um país justo e democrático”, completou.

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A advogada da parlamentar, Fábio Pagnozzi, declarou que buscará impedir sua extradição ao Brasil. No mesmo vídeo, ela argumentou que Zambelli almeja ser julgada com parcialidade e pelo judiciário. A detenção da deputada foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de junho. Desde então, ela era considerada foragida e seu nome foi adicionado à lista de procurados da Interpol. Zambelli foi sentenciada a dez anos de prisão e a perda do cargo por ter autorizado a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A defesa alega que a deputada se entregou espontaneamente às autoridades italianas. A Polícia Federal, por outro lado, questiona essa versão e comunicou, em comunicado, que a detenção ocorreu em Roma por meio de uma operação conjunta entre a PF, a Interpol e órgãos italianos.

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Em vídeo, Zambelli reiterou acusações de perseguição política e criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, ao qual chamou de “ditador”. “Quando eu disse que era intocável, é porque eu sei que só Deus pode me tocar”, declarou a deputada. Após fugir para a Itália, em junho, ela já havia afirmado, em entrevista, que era “intocável” no país europeu. “Podem colocar a Interpol atrás de mim, mas não me tiram daqui”.

Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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