O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) apresentou mal-estar e foi admitido em hospitalização na noite de segunda-feira (4.ago.2025) após o seu pai, Jair Bolsonaro (PL), ter tido a prisão domiciliar determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
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Carlos apresentava sinais de instabilidade. O vereador foi, portanto, encaminhado para realização de exames e acompanhamento médico por um cardiologista em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A recomendação foi que ele permanecesse internado.
Na segunda-feira (4.ago), Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro. A decisão ocorreu após o ex-chefe do Executivo descumprir as medidas cautelares impostas pela Corte.
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O ministro do STF afirma que o ex-presidente utilizava as redes sociais de maneira coordenada com apoiadores e em concordância com seus filhos, com o objetivo de disseminar conteúdo que incentivava e estimulava ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio explícito à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro.
Para Moraes, o evento que deu início à crise foi a participação indireta do ex-presidente na manifestação ocorrida no Rio de Janeiro, no domingo (3.ago). Nessa ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) utilizou o pai em uma conversa telefônica transmitida durante o ato.
O ministro mencionou também Carlos e repetiu uma publicação feita por ele na plataforma X. Na publicação, que continha uma fotografia de Bolsonaro com a tornozeleira eletrônica, Carlos escreveu: “sigam @jairbolsonaro”, referindo-se ao perfil do pai nas redes sociais.
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Moraes declarou que em 3/08/2025, Carlos Nantes Bolsonaro, filho do réu, publicou, na rede social X, uma imagem de Jair Messias Bolsonaro, incluindo o pedido para que seus seguidores acompanhassem a conta @jairmessiasbolsonaro, ciente das medidas cautelares, como a restrição ao uso de redes sociais, aplicadas ao seu pai.
Bolsonaro já estava proibido, por determinação de Moraes, de utilizar redes sociais e de se deslocar das 19h às 6h e nos finais de semana. Além disso, o ex-presidente estava com monitoramento eletrônico.
A recente decisão de Moraes determina:
Em caso de descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares, a prisão domiciliar será transformada em preventiva.
Fonte por: Poder 360