Carlos Lupi é um ex-ministro da Previdência

Nascido em Campinas (SP), Lupi transferiu-se para o Rio de Janeiro ainda criança, onde desenvolveu sua trajetória política.

02/05/2025 19h18

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Previdência Social, Carlos Roberto Lupi, 67 anos, lidera o ministério desde 3 de janeiro de 2023. Ele também é presidente nacional do PDT (Partido Democrático Trabalhista), assumido em 21 de junho de 2004, após o falecimento de Leonel Brizola, fundador do partido.

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Lupi ocupou os cargos de ministro do Trabalho e Emprego, secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro, deputado federal e foi o primeiro suplente do senador Saturnino Braga, antes de liderar o PDT.

Nascido em Campinas (SP), Lupi transferiu-se para o Rio de Janeiro ainda na infância, onde desenvolveu sua trajetória política.

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O ministro nasceu em 1957 e, jovem, trabalhou como jornaleiro, ocasião em que conheceu Leonel Brizola e o auxiliou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), em 1980.

Lupi é graduado em Administração, com licenciatura plena em Administração, Economia e Contabilidade, pelo Centro Educacional de Niterói (FACEN).

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Entre 1983 e 1987, Lupi coordenou as regiões administrativas da Prefeitura do Rio de Janeiro. Em 1988, atuou como assessor especial do prefeito. Dois anos depois, foi eleito deputado federal pelo estado, sendo posteriormente afastado para chefiar a Secretaria Municipal de Transportes do Rio.

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Carlos Lupi exerceu a vice-liderança do PDT na Câmara dos Deputados, atuou como tesoureiro e vice-presidente nacional do partido. Em julho de 2004, assumiu a presidência nacional do PDT, cargo que mantém até o presente momento.

Foi membro do Conselho de Administração do BNDES, presidente do Conselho Curador do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do Conselho Curador do FGTS. É membro do Conselho de Administração da multinacional Tupy S.A e Ministro da Previdência Social.

Em março de 2007, exerceu a função de Ministro do Trabalho e Emprego, permanecendo no cargo até dezembro de 2011. Em 2017, assumiu o cargo de vice-presidente da Internacional Socialista (IS), que reúne partidos progressistas de todo o mundo, sendo o PDT o único representante brasileiro.

Em 2023, Lupi foi indicado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o ministério da Previdência Social e nomeou Alessandro Stefanutto para liderar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Stefanutto renunciou após a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) conduzirem, na última quarta-feira (23), uma operação contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Foram identificados descontos associativos em aposentadorias e pensões não autorizados, sendo valores pagos mensalmente a entidades e sindicatos que representam os beneficiários.

As instituições arrecadaram de aposentados e pensionistas um montante de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, conforme estimativa dos pesquisadores.

Compreenda a controvérsia do INSS

A Polícia Federal constatou valores descontados em aposentadorias e pensões que não foram devidamente autorizados. Esses valores são pagos regularmente a entidades e sindicatos que representam os beneficiários.

Devido à operação, cinco servidores do INSS e um policial federal foram afastados mediante determinação judicial. Entre eles estava Alessandro Stefanutto.

Em junho de 2023, Carlos Lupi recebeu alertas sobre suspeitas de irregularidades nos descontos da folha de pagamento de aposentados, conforme atas de uma reunião com uma conselheira.

Na reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), com Lupi na presidência, a conselheira Tonia Galleti propôs a inclusão de uma discussão sobre os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que contam com desconto de mensalidade junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Tonia atuava como representante dos aposentados e pensionistas no conselho, com reuniões mensais.

A ata da reunião indicou que o pedido foi recusado, visto que a pauta já estava definida. A conselheira então reiterou o pedido, afirmando que existiam “inúmeras denúncias apresentadas”.

Solicitou-se a apresentação da quantidade de entidades com ACTs no INSS, da curva de crescimento dos associados nos 12 meses anteriores e uma proposta de regulamentação que assegurasse maior segurança para trabalhadores, INSS e órgãos de controle.

Lupi declarou que a solicitação era relevante, porém não haveria condições de atendê-la prontamente, devido à necessidade de um levantamento mais detalhado.

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Fonte: CNN Brasil

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