Casa Branca considera alegação de Musk como “lamentável”
Bilionário proprietário da Tesla declarou que o nome do presidente dos Estados Unidos constava em uma lista de escândalos sexuais.

A porta-voz Karoline Leavitt qualificou a declaração de Elon Musk sobre o presidente Donald Trump estar “nos arquivos de Epstein” como um “episódio lamentável” em comunicado publicado nesta quinta-feira (5).
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Este é um episódio lamentável para Elon, que está insatisfeito com o Projeto de Lei Único, Grande e Bonito (projeto de lei sobre impostos e gastos de Donald Trump), pois ele não inclui as políticas que ele desejava, disse Leavitt à CNN em um comunicado.
O presidente está concentrado em aprovar esta legislação histórica e restaurar o tamanho de nosso país.
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Musk não especificou como teria conseguido acesso aos arquivos não divulgados e não apresentou nenhuma comprovação da fonte das informações.
Em retaliação às alegações de Musk, uma fonte próxima indicou que o presidente americano já havia banido o financista Jeffrey Epstein de sua propriedade em Mar-a-Lago.
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A fonte também indicou a parte inicial de documentos que a Procuradora-Geral Pam Bondi divulgou em fevereiro, contendo o nome do presidente nos registros de voo de Epstein. A inclusão de nomes nesses registros não é necessariamente uma alegação de qualquer irregularidade.
O relacionamento de Trump com Epstein não é novidade, ele já foi fotografado com o último.
A acusação de Musk intensifica a preocupação em alguns círculos de direita em relação à falta de transparência em relação a Epstein, que cometeu suicídio em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual.
Múltiplos profissionais da mídia têm, há anos, levantado a suspeita de que o governo está encobrindo informações sobre Jeffrey Epstein, um predador sexual condenado que cometeu suicídio em 2019 durante o período em que aguardava julgamento por acusações federais de tráfico sexual.
Diversas versões da teoria da conspiração alegam que o governo está escondendo uma lista de indivíduos poderosos que também praticaram atos hediondos.
Essa teoria tem sido frequentemente resumida como uma “lista de clientes” de Epstein, embora a repórter com as melhores fontes sobre o assunto, Julie K. Brown, tenha afirmado que “aqueles que trabalharam com o FBI no caso por décadas dizem que não há evidências de que Epstein manteve um livro ou uma lista de clientes envolvidos em sua operação de tráfico sexual”.
A menção do nome de uma pessoa em documentos referentes ao caso não implica, por si só, que ela tenha sido acusada de alguma irregularidade.
Contudo, Trump — que era amigo de Epstein há décadas — mencionou durante a campanha presidencial de 2024 a viabilidade de revelar documentos governamentais adicionais sobre o caso.
A procuradora-geral Pam Bondi buscou divulgar, no início deste mês, afirmando que Trump a instruiu a revisar os documentos governamentais sobre Epstein e a disponibilizá-los ao público.
Ela divulgou uma parte inicial dos arquivos em fevereiro, que duplicava em grande parte informações que já haviam sido tornadas públicas.
Fonte por: CNN Brasil