Casa Branca promove encontro com a oposição em sua primeira reunião no país

Embaixadores do Departamento de Estado conversaram sobre segurança pública e terrorismo com o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Paulo Bilynskyj.

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(Imagem de reprodução da internet).

Políticos bolsonaristas usaram a visita do coordenador de sanções da Casa Branca, David Gamble, ao Brasil para afirmar que a viagem visava discutir sanções dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, sob alegações de censura e perseguição a políticos e jornalistas de direita.

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Eduardo Bolsonaro, que reside atualmente nos Estados Unidos, foi um dos primeiros a comentar sobre a viagem de Gamble ao Brasil. “Quando eu disse aqui que o Alexandre de Moraes está esquentando nos EUA, pode ter certeza que está esquentando de verdade. Aqui não tem tique-taque não”, declarou o deputado licenciado em um vídeo nas redes sociais.

O anúncio foi visto como uma grande vitória pelos apoiadores de Bolsonaro, contudo, o governo americano, em comunicado, declarou que o foco da viagem seria o combate a organizações criminosas transnacionais.

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O irmão de Eduardo, o senador Flávio Bolsonaro, reuniu-se nesta segunda-feira (05) com um integrante da comitiva de Gamble, o assessor sênior para o oeste, Ricardo Macedo Pita, e confirmou que o tema abordado foi o envolvimento do crime organizado no Brasil com grupos terroristas de outros países, incluindo o Hezbollah.

Questionado sobre a questão de sanções a Alexandre de Moraes com os americanos, como seu irmão havia previsto, Flávio não soube explicar. “Ele está tratando disso nos EUA, mas esta reunião específica foi uma coincidência de verdade”, disse o senador.

A delegação do Departamento de Estado se reunirá nas próximas semanas com especialistas da Secretaria Nacional de Segurança Pública e representantes do Itamaraty, com o objetivo de combater o terrorismo internacional.

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O governo brasileiro pretende discutir a implementação de cotas comerciais sobre aço e alumínio com representantes da Casa Branca, a fim de evitar uma sobretaxa nos produtos, como já ocorreu no primeiro mandato de Trump.

Fonte: CNN Brasil

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