Casas Bahia Registra Prejuízo de R$ 496 Milhões e Aumento da Dívida

Casas Bahia (BHIA3) registra prejuízo de R$ 496 milhões em 2025; Ebitda cresce 19,6%. A companhia enfrenta desafios financeiros e alta alavancagem.

13/11/2025 8:09

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Casas Bahia Registra Prejuízo de R$ 496 Milhões e Aumento da Dívida
(Imagem de reprodução da internet).

O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou um quadro de resultados no terceiro trimestre de 2025 com um prejuízo líquido de R$ 496 milhões. Esse valor representa um acréscimo em relação aos R$ 369 milhões de prejuízo registrados no mesmo período do ano anterior.

A companhia demonstra uma situação financeira complexa, com desafios que precisam ser superados.

Desempenho Operacional e Margem

Apesar do prejuízo, o resultado operacional, medido pelo Ebitda, apresentou um crescimento de 19,6% em comparação com o ano anterior, atingindo R$ 587 milhões. Essa melhora na eficiência operacional também se refletiu em um aumento de 0,8 ponto percentual na margem Ebitda, indicando uma gestão mais eficaz.

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Receita Líquida em Ascensão

A receita líquida da empresa registrou um aumento significativo de 7,3%, totalizando R$ 6,87 bilhões. Esse crescimento na receita demonstra a capacidade da Casas Bahia de atrair consumidores, mesmo em um cenário econômico desafiador.

Vendas Consolidadas e Dívida

O volume geral de vendas (GMV) consolidado do grupo cresceu 8,5% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo R$ 10,5 bilhões. No entanto, a companhia também viu um aumento expressivo na sua dívida líquida, que subiu de R$ 3,154 bilhões para R$ 4,483 bilhões.

Essa expansão da dívida impactou negativamente o resultado final.

Despesas Financeiras e Alavancagem

As despesas financeiras da empresa aumentaram em 44,3%, totalizando R$ 1,147 bilhão. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ficou em 1,9 vez, indicando uma alta alavancagem financeira. A empresa enfrenta dificuldades para gerar caixa suficiente para cobrir seus custos financeiros.

Análise de Especialistas e Perspectivas

Analistas da XP e Safra observaram o cenário com cautela. Apesar de reconhecerem os avanços operacionais e a parceria recente com a Meli, mantiveram a recomendação neutra, devido à alta alavancagem da empresa. Ambos os bancos destacaram a preocupação com o consumo de caixa da companhia, que atingiu R$ 1,3 bilhão nos últimos 12 meses, e a necessidade de reverter o prejuízo líquido.

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