Caso de família encontrada morta gera mistério no Rio Grande do Sul

23/04/2025 às 2h37

Por: José News
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(Imagem da internet).

Dúvidas levam familiares e amigos a questionar o ocorrido com a família encontrada morta na segunda-feira (21/4), em um apartamento em Ronda Alta, no Norte do Rio Grande do Sul. A mãe e a filha, Leobaldina Rocha Lyrio, de 41 anos, e Diênifer Rauani Lyrio Gonçalves, de apenas 14 anos, foram mortas com facadas. O terceiro corpo encontrado no local é de Juliano Henn, de 49 anos.

De acordo com a polícia civil, as investigações iniciais indicam dois feminicídios precedidos de suicídio. O ocorrido não resultou em maiores vítimas, pois a filha de Leobaldina, uma criança de 9 anos, conseguiu escapar pulando da varanda do apartamento, sem sofrer ferimentos após a queda de cerca de 5 metros.

Após a constatação dos corpos, mensagens de pesar, dúvidas e sentimentos de saudade inundaram as redes sociais de Lélia. Parentes e amigos questionam o que ocorreu na residência, considerando que o casal estava viajando para a praia e não apresentava sinais de conflito.

Uma amiga próxima do casal, que preferiu não se identificar, confirmou que, casados no civil, os dois realizarão a cerimônia religiosa no próximo mês. “Estou em choque com o acontecido”, declarou.

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Ela sentiu grande tristeza ao saber que o casamento de Lélia seria cancelado.

Um perfil de casal, que compartilhava a mesma rede social, contém uma vasta coleção de fotos dos dois, tiradas durante aproximadamente um ano. Em uma das últimas publicações do perfil, datada de 13 de abril, Juliano escreveu: “Minha Léia, não tenho palavras para descrever o que você é na minha vida. Obrigado. Te amo muito!”

A irmã informou que a relação com as filhas de Leobaldina era amigável. Ela contou que elas o consideravam pai, acompanhando-o no Centro de Tradições Gaúchas durante a manhã e levando-as para aulas à tarde.

Dúvidas

A amiga relata que os fatos se desenvolveram rapidamente entre o casal. “Quando a conheci, ela estava divorciada e eu também, então a convidei para sairmos, mas ela nunca aceitava. Um dia, ela foi a um baile na cidade com outras amigas e lá conheceu ele.”

Ela, que frequentemente acompanhava o casal, declarou não ter observado comportamentos possessivos ou agressivos por parte dele, embora tenha existido a impressão de tais atitudes após o seu encontro com Leobaldina.

Ele começou com comentários de que ele era agressivo em outros relacionamentos, mas ela afirmou que não, que ele era o homem especial, da maneira que toda mulher deseja, por isso não consigo acreditar, chorou.

Antes de se mudar para morar com Juliano, a mulher contratou uma advogada para apurar seu histórico. “Ela solicitou uma advogada investigar sua vida anteriormente, pois até então recebíamos alguns boatos, mas ela investigou e afirmou que ele era um homem íntegro.”

Investigação

A reportagem buscou apoio da Polícia Civil do Rio Grande do Sul para obter informações sobre a investigação. A menina de 9 anos deverá ser ouvida como principal testemunha do crime.

A declaração da criança será fundamental para entender o ocorrido no apartamento, que até então era conhecido como um local de sossego.

Juliano Henn era bastante conhecido no município devido à sua atuação em paisagismo e jardinagem. Leobaldina também era conhecida, principalmente pelas mulheres, por sua atuação como massoterapeuta.

Na terça-feira (22/4), os corpos de Leobaldina e Diênifer Rauani foram velados na Capela Mortuária da Funerária Nossa Senhora Aparecida, em Ronda Alta. Já Juliano Henn foi velado na Capela Mortuária da Funerária Manfrin, também no município.

A partir de agora, a criança de 9 anos será supervisionada pela irmã mais velha, de 21 anos, que também é filha de Leobaldina, e reside em outra cidade do estado.

Fonte: Metrópoles

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