Caso Diddy: entenda as acusações e o tempo máximo de prisão que ele pode receber

Combs enfrenta cinco acusações: uma por conspiração para extorsão, duas por tráfico sexual e duas por transporte para prostituição.

01/07/2025 18h42

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(Imagem de reprodução da internet).

Julgamento de Sean “Diddy” Combs: Análise do Veredicto e da Acusação de Conspiração para Extorsão

Durante o julgamento de Sean “Diddy” Combs, acusado de conspiração para tráfico sexual e extorsão, os jurados informaram ao tribunal, nesta terça-feira (1º), que alcançaram um veredicto sobre as acusações 2, 3, 4 e 5, porém não conseguiram chegar a um consenso sobre a acusação 1.

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Em um dos julgamentos criminais mais acompanhados da década, Combs enfrenta cinco acusações: uma de conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e duas de transporte para prostituição.

Acusações contra Combs:

A acusação número 1 prevê a pena mais severa, com pena máxima de prisão perpétua. As acusações número 2 e 4 têm pena mínima de 15 anos e máxima de prisão perpétua. As acusações número 3 e 5 acarretam pena máxima de 10 anos cada.

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Após a informação compartilhada pelo júri nesta terça-feira (1º), tanto a acusação quanto a defesa demonstraram interesse de que o juiz pressionasse o júri a continuar deliberando.

Os jurados, então, enviaram uma comunicação informando que as deliberações do dia foram finalizadas e que prosseguirão nesta quarta-feira (2), às 10h, no horário de Brasília.

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A Acusação de Conspiração para Extorsão: Complexidades

O maior desafio dos promotores provavelmente será garantir uma condenação pela acusação de conspiração para extorsão, concordaram os especialistas, citando sua complexidade e a novidade de sua aplicação no caso Combs.

A acusação deriva da Lei de Organizações Corruptas e Influenciadas por Extorsão dos EUA, que foi estabelecida para processar o crime organizado, como a máfia. Qualquer caso de extorsão se concentra em uma suposta “empresa”, ou seja, um grupo de pessoas envolvidas na suposta má conduta.

Para obter uma condenação, os promotores devem comprovar que Combs e pelo menos mais uma pessoa cometeram pelo menos dois crimes considerados “atos antecedentes” em um período de 10 anos, a fim de prosseguir com a acusação.

Eles procuraram especificamente comprovar o transporte para fins de prostituição, adulteração de testemunhas, suborno, trabalho forçado e crimes relacionados a drogas, mas na quarta-feira (25) informaram que não alegariam tentativa de incêndio criminoso e tentativa de sequestro, de acordo com uma carta que os promotores enviaram ao juiz.

Combs foi acusado isoladamente, embora os promotores tenham afirmado que a empresa envolvia Combs e pessoas próximas a ele, como seus seguranças e funcionários de alto escalão.

Na verdade, os jurados não ouviram diretamente muitas dessas pessoas — e essa será “uma das maiores batalhas difíceis para esta acusação em particular”, disse a âncora da CNN e analista jurídica chefe Laura Coates.

Para condenar Combs pela acusação de conspiração para extorsão, os jurados precisam determinar que ele e um cúmplice realizaram dois atos principais em um período de 10 anos, conforme o veredicto entregue ao júri.

Essações abrangem:

Sean Combs, conhecido como P. Diddy, é o foco da discussão sobre o caso envolvendo o rapper.

Com informações de Alli Rosenbloom, da CNN Internacional.

Fonte por: CNN Brasil

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