Caso Oruam: Prisão reacende discussão sobre a “distribuição” de presos de facções nas prisões do RJ

Cantor é acusado de sete crimes, incluindo tráfico de drogas e desrespeito a autoridade.

24/07/2025 9h35

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RJ - ORUAM/PRESO - ESPORTES - Oruam se entrega a polícia, na noite desta terça-feira (22). 22/07/2025 - Foto: éRICA MARTIN/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O rapper Oruam teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia no Rio de Janeiro. Ele se entregou à polícia após a confusão na madrugada de segunda-feira (21), quando a Polícia Civil foi até a casa dele em busca de um menor que tem ligação com roubo de carros no estado, conforme as investigações.

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O caso provocou discussão sobre a organização do sistema carcerário no Rio de Janeiro. No estado, os presos são encaminhados para presídios distintos conforme a facção criminosa a que declaram pertencer, como Comando Vermelho, Terceiro Comando Puro ou milícias. A divisão é uma estratégia utilizada pelo Estado para evitar conflitos entre grupos rivais nas unidades prisionais.

Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, está sob investigação por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. Durante a operação que culminou em sua prisão, a Polícia Civil alega ter encontrado evidências que o conectam diretamente ao Comando Vermelho, considerando que ele esteve envolvido em duas operações que buscavam localizar foragidos da Justiça neste ano. Oruam é filho de Marcinho VP, líder do CV.

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Em entrevistas, o secretário da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, tornou o discurso mais firme em relação às ações do rapper e declarou que Oruam é “um criminoso” e que sua atuação vai além da música, com envolvimento direto no tráfico. Oruam, por sua vez, utilizou as redes sociais para criticar a abordagem policial e alegar perseguição devido à sua atuação artística e por denúncias feitas em suas letras.

A coluna contatou a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro, por meio da assessoria de comunicação, para obter esclarecimentos sobre a separação de presos por facções, porém ainda não houve resposta. O espaço permanece aberto para a manifestação da defesa de Oruam.

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Fonte por: Jovem Pan

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