Católicos conservadores no Brasil demonstram cautela em relação a Leão 14

Líderes da vertente conservadora da Igreja expressam otimismo cauteloso e questionamentos em relação à nomeação de Robert Prevost.

11/05/2025 18h07

1 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

Apoiadores da linha conservadora da Igreja Católica no Brasil demonstraram cautela em relação ao papa Leão XIV. Diversas vozes desse grupo apresentaram desde otimismo moderado até críticas à nomeação do americano Robert Prevost para chefiar a Igreja Católica global, após o conclavos finalizado na quinta-feira (8 de maio de 2025).

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As manifestações ocorreram após o anúncio da eleição papal e demonstram uma inclinação para dar um voto de confiança ao novo pontifíce, mesmo que não seja a figura preferida pelos grupos mais tradicionais. A percepção de que Prevost possa representar uma mudança em relação às diretrizes de Francisco motiva essa aceitação cautelosa.

O Centro Dom Bosco, organização leiga conservadora brasileira, expressou sua expectativa de que Prevost “seja um bom papa, que restaure a missa tradicional”. Durante o debate, um dos participantes ressaltou como positivo o fato de o norte-americano não ser considerado liberal nos costumes como Francisco, classificando isso como “um bom sinal”.

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O influenciador católico Bernardo Kuster adotou um tom conciliador ao solicitar que o Leão 14 seja recebido “com o coração aberto, amor filial e oração constante”. Em sua declaração, acrescentou: “Que sua voz seja ouvida como a do Bom Pastor, e que seu exemplo de fé, humildade e serviço renovem em cada um de nós o desejo de santidade”.

O deputado estadual paulista Lucas Bove (PL) manifestou seu descontentamento com a nomeação do novo papa. “Respeitaremos o Sumo Pontífice, mas essa escolha é um retrato da agonia em que vive o Ocidente. Escolheram um diplomata em vez de um apóstolo, um homem de corredores em vez de um mártir da fé”, afirmou Bove, que teme que Francisco 14 transforme a Igreja “numa verdadeira ONG”.

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As declarações foram divulgadas principalmente em plataformas digitais e redes sociais, atingindo rapidamente os fiéis católicos brasileiros, notadamente aqueles com posicionamentos mais tradicionais na Igreja.

Não há informações sobre como será o relacionamento efetivo entre o novo papa e os grupos conservadores católicos no Brasil, nem quais serão suas primeiras medidas em relação às questões que dividem liberais e tradicionalistas na Igreja.

Fonte: Poder 360

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