CBF Lança Plano de Fair Play Financeiro com Limites e Fiscalização Rigorosa

CBF lança plano para Fair Play Financeiro! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresenta novo sistema de sustentabilidade financeira a partir de 2028. Visa equilibrar clubes e atrair investimentos

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(Imagem de reprodução da internet).

CBF Apresenta Plano para o Fair Play Financeiro no Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira (26) o Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), um novo plano para implementar o Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. O objetivo principal é combater as dívidas em atraso entre os clubes, controlar os gastos com os elencos e buscar um equilíbrio financeiro para os times.

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A medida entrará em vigor a partir de 2028, com um período de transição de dois anos, marcado por advertências. A CBF acredita que essa abordagem é fundamental para garantir a saúde financeira do futebol nacional, considerando a crescente atração de investimentos estrangeiros e a implementação de Sociedades do Futebol (SAF).

Para garantir o cumprimento das regras, será criada a Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (ANRESF), uma entidade independente responsável por fiscalizar as operações financeiras dos clubes. A agência terá um papel crucial na aplicação das novas normas.

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O sistema de controle financeiro será dividido em etapas. As dívidas em atraso serão verificadas em três momentos do ano: 31 de março, 31 de julho e 30 de novembro. Dívidas anteriores a 2026 precisarão ser regularizadas até 30 de novembro de 2026.

Novas dívidas, a partir de 1º de janeiro, já estarão sujeitas às novas regras.

Além disso, os clubes deverão apresentar um superávit operacional ao final de cada ano, ou seja, a diferença entre suas receitas e despesas deve ser positiva. Essa avaliação será feita a cada três anos, e qualquer déficit identificado durante as avaliações anuais será considerado um monitoramento.

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Para os clubes da Série A, o limite de déficit anual é de R$ 30 milhões, ou 2,5% das receitas. Já para a Série B, o limite é de R$ 10 milhões, também equivalente a 2,5% das receitas. Esses valores podem ser cobertos por aportes financeiros, além de investimentos em áreas como futebol feminino, infraestrutura, projetos sociais e esportes olímpicos.

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