Lideranças de Centro Buscam Tom Moderado para Avançar no Congresso
Líderes de partidos de centro avaliam que o governo federal precisará adotar um tom mais conciliador para conseguir avançar com outras propostas de interesse do Executivo no Congresso Nacional. A decisão surge após a rejeição, na quarta-feira (8), da medida provisória que taxava aplicações financeiras.
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Para integrantes do Centrão, composto por PP, União Brasil, Republicanos e PSD, a derrubada da MP foi uma resposta aos ataques contínuos que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo vinham direcionando aos parlamentares, especialmente após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem.
Tensão entre Câmara e Planalto
Deputados afirmam que a rejeição da MP representou um recado sobre a insatisfação com o clima de tensão entre a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto. O clima belicoso entre os poderes tem dificultado o diálogo e a busca por consensos.
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Lula Depende do Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda depende do apoio do Congresso Nacional para aprovar projetos importantes, como os cortes de incentivos tributários a empresas, além da aprovação do Orçamento do ano que vem. A articulação política se mostra crucial para o sucesso dessas iniciativas.
PT Defende Taxação de Ricos
O secretário nacional de comunicação do PT, Eden Valadares, argumenta que a negociação com o Congresso Nacional possui um limite, que é a taxação dos mais ricos. Segundo ele, a mediação tem um risco intransponível, que é taxar o setor político, devido ao lobby que protege essa elite. O governo, portanto, busca o apoio da sociedade civil.
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