Centrão busca rejeição do governo em projeto do IOF, aponta candidato à Presidência

Líderes do PL e PP buscam rejeitar projeto, com incentivo de candidato à Presidência para atrapalhar governo nas eleições.

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(Imagem de reprodução da internet).

Governo Busca Aprovação Urgente de Medida para Equilibrar Contas Públicas

O governo federal enfrenta desafios significativos no Congresso Nacional para aprovar a Medida Provisória 1303/2025, que visa substituir o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como alternativa para equilibrar as contas públicas em 2026. A votação final está agendada para hoje, e a falta de aprovação resultaria na perda da validade da medida.

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A proposta enfrenta forte oposição, especialmente de partidos do centro. Informações da Jovem Pan indicam que o Partido Liberal (PL), Partido Progressista (PP), União Brasil e Republicanos devem votar juntos contra a medida. Os líderes desses partidos, Sósthenes Cavalcante (PL) e Dr. Luizinho (PP), confirmaram que orientarão suas bancadas a rejeitar a proposta.

Uma fonte ouvida pela reportagem aponta para um componente político na oposição, buscando dificultar a vida do governo em um ano eleitoral. Essa movimentação é incentivada por um possível candidato à Presidência da República, apoiado pelo Centrão.

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Na terça-feira (7), o relator da Medida Provisória, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), já enfrentou dificuldades para aprovar o parecer na comissão especial, com uma votação apertada: 13 a 12.

Em entrevista, Zarattini cobrou o cumprimento de compromissos firmados com bancadas do centro e da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA): “Fizemos um acordo com a FPA e com os partidos de centro, e queremos que esse acordo seja cumprido. Que votem favoravelmente a medida, sem destaques, para preservar o texto”.

O deputado também citou diretamente o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), acusando-o de não respeitar o entendimento feito com o governo: “Ontem, além da FPA, que estava lá com seu presidente, Pedro Lupion, e que não cumpriu o combinado, tivemos também União Brasil, PP e Republicanos descumprindo o que foi acertado na hora do almoço”.

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A expectativa do Planalto é intensificar as negociações para evitar uma derrota no plenário, que poderia comprometer a meta fiscal e a estabilidade das contas públicas em 2026.

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