Centrão decide se posicionar contra MP alternativa ao IOF em rejeição coordenada

Governo lança medida crucial para regular contas públicas e garantir fechamento em 2026.

08/10/2025 18:15

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Centrão decide se posicionar contra MP alternativa ao IOF em rejeição coordenada
(Imagem de reprodução da internet).

Partidos se posicionam contra Medida Provisória sobre IOF

Partidos do Centrão decidiram se posicionar em bloco contra a aprovação da Medida Provisória que altera a tributação sobre investimentos e aumenta o imposto cobrado de fintechs, entre outras medidas. União Brasil e PP já fecharam questão contra a medida.

Já o líder do PSD na Câmara, deputado Antônio Brito (BA), vai orientar votação contrária, mas liberou a bancada. De outro lado, interlocutores do governo afirmam que, caso a MP não prospere, a saída para o Orçamento pode ser congelar despesas, inclusive emendas.

A Medida Provisória vence nesta quarta-feira. Ontem, na comissão mista do Congresso, o resultado foi bastante apertado, 13 votos a favor e 12 contra.

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O líder do União Brasil na Câmara, deputado Pedro Lucas, afirmou que o partido vai se posicionar contra toda medida que significa aumento de impostos.

—A bancada do União Brasil na Câmara fechou questão contra a MP 1303, de acordo com a proposta orientada pela Executiva Nacional— disse, em coletiva, acrescentando que caberá punições, como advertências.

O PP divulgou uma nota em que informou que as bancadas da Câmara e do Senado fecharam questão contra a medida.

“A decisão reafirma o compromisso do nosso partido com o povo brasileiro de impedir qualquer novo aumento de carga tributária no país”.

O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, também afirmou que o partido é contrário à iniciativa.

— O nosso partido é totalmente contrário a qualquer aumento de carga tributária, principalmente com esse viés aí que não tem nenhum benefício para a população, a não ser ressaltar ainda mais a falta de cuidado com as contas públicas e controle dos gastos no Brasil. Ao contrário do aumento da isenção até R$ 5 mil, que ali tinha um benefício para a população, aí justificava nós aumentarmos a carga tributária. No caso da MP, é só mais um assalto ao bolso do contribuinte— disse o presidente do PP.

No governo, o clima é de apreensão. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes partidários admitem que o cenário é difícil. Após as mudanças realizadas pelo relator, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a avaliação é que o problema não é mais de texto, mas político. Zarattini afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem atuado para conseguir votos contra a MP.

Tarcísio de Freitas nega.

As receitas previstas na versão original da MP já são consideradas no Orçamento de 2025 e 2026. Para este ano, a arrecadação esperada é de cerca de R$ 10 bilhões, enquanto, no ano que vem, com as mudanças, deve ficar em cerca de R$ 17 bilhões.

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