Reação do Centrão à Proposta de Anistia
Lideranças de partidos de centro, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, expressaram forte resistência à proposta de anistia para presos e condenados por envolvimento na tentativa de golpe de Estado. Mesmo com pressão da oposição, a avaliação é que o projeto não deve ser aprovado nas Casas Legislativas.
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O Centrão, principal bloco de apoio ao governo, recomendou que seus aliados se concentrem nas eleições de 2026, buscando eleger um novo presidente que possa propor medidas de perdão ou indulto aos condenados pelo Supremo Tribunal Federal. A estratégia visa desviar o foco das negociações atuais e direcionar o debate para o futuro político.
O relator da proposta de dosimetria, o deputado Solidariedade-SP, tem tentado avançar com a matéria há mais de dois meses, mas enfrenta forte oposição. Parlamentares de centro, em particular, buscam manter uma relação de cordialidade com os ministros do Supremo Tribunal Federal, o que dificulta o apoio à anistia.
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A decisão do STF de manter a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, após sua tentativa de fuga e a quebra da tornozeleira eletrônica, também contribui para o ceticismo em relação à proposta de anistia. A imagem do ex-presidente, já marcada por controvérsias, é vista como um obstáculo para qualquer negociação.
Lideranças próximas a Hugo Motta consideram o tema “confuso”, com as negociações aparentemente distantes de um consenso. A busca por um acordo que satisfaça tanto a oposição quanto o governo se mostra um desafio complexo.
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