Céu laranja: compreenda como a poluição influencia a coloração no outono e inverno

Ocorre devido à interação de elementos como o ângulo de incidência da luz solar, a inversão térmica e, sobretudo, a poluição atmosférica.

08/05/2025 11h31

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(Imagem de reprodução da internet).

O céu alaranjado, mais intenso durante o outono e o inverno, sobretudo em áreas urbanas, é um fenômeno causado pela combinação de fatores como o ângulo de incidência da luz solar, a inversão térmica e, principalmente, a poluição atmosférica. Este fenômeno altera a percepção das cores no espectro visível, destacando tons avermelhados no início da manhã e ao entardecer.

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As cores vistas no céu são parte do espectro visível da luz. As ondas mais curtas, como o azul e o violeta, se dispersam mais facilmente durante o dia, quando o sol está mais alto. Contudo, pela manhã e à tarde, a luz solar percorre um caminho mais longo na atmosfera.

A luz azul e violeta (ondas curtas) é toda espalhada e desviada para longe da nossa visão. Já a luz vermelha, laranja e amarela (comprimento de onda mais longo) consegue atravessar e chegar aos nossos olhos. Poluição e poeira podem intensificar os tons vermelhos e laranjas ao amanhecer e ao entardecer.

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Inversão térmica

A inversão térmica, frequente no outono e no inverno, intensifica o céu laranja. Esse fenômeno se manifesta quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio próxima ao solo, revertendo a configuração atmosférica habitual.

A inversão térmica aprisiona a poluição próxima à superfície, agravando a qualidade do ar e intensificando a dispersão das radiações de onda curta. O resultado é um céu ainda mais alaranjado e avermelhado, principalmente em áreas urbanas. Isso impacta diretamente a saúde da população, podendo causar ou intensificar problemas respiratórios.

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Impactos

Áreas urbanas, com maior concentração de atividades poluentes, enfrentam mais impactos da inversão térmica e da poluição. A qualidade do ar reduzida pode provocar problemas respiratórios, sendo as regiões metropolitanas as mais vulneráveis.

A poluição atmosférica, aliada ao clima seco do outono e inverno, eleva o risco de incêndios florestais. A vegetação seca se torna mais vulnerável à combustão. A fumaça dos incêndios, formada por partículas de carbono, pode ser transportada por longas distâncias, resultando em céus cinzentos e escuros.

Fonte: CNN Brasil

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