CFO da JBS afirma que a presença da empresa em Nova York proporcionará maior acesso a investidores

Guilherme Cavalcanti, diretor financeiro da JBS, afirma que a operação de dupla listagem não modifica o poder de decisão dos acionistas, porém, aumenta o acesso a investidores estrangeiros.

23/05/2025 13h27

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(Imagem de reprodução da internet).

A JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, avançou em sua estratégia de expansão global. Em reunião realizada nesta sexta-feira (23), os acionistas da companhia autorizaram a dupla listagem das ações, que serão negociadas tanto na Bolsa de Nova York quanto na B3, em São Paulo.

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Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS, em entrevista à CNN Money, detalhou e explicou as consequências dessa decisão. Ele afirmou que o processo de aprovação foi conduzido de maneira amigável.

Cronograma e consequências para os investidores

Cavalcanti definiu o cronograma provisório para a implementação da dupla listagem.

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A conclusão das negociações da JBS3 está programada para o dia 6 de junho, e, em 9 de junho, os acionistas iniciarão a negociação dos BDRs, conforme detalhou.

Espera-se que as ações estejam disponíveis para negociação na Bolsa de Nova York por volta de 12 de junho.

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O diretor financeiro destacou que esta operação dará acesso a um mercado investidor significativamente mais amplo.

Os ativos sob gestão de empresas dos Estados Unidos, supervisionadas pela SEC, são quatro a cinco vezes maiores que todos os mercados emergentes combinados. Representa uma base de investidores significativamente maior do que a que atualmente temos acesso, afirmou Cavalcanti, ressaltando o potencial de valorização dos títulos da empresa.

O executivo também discutiu as implicações para a governança corporativa.

A empresa salientou que passou a ter obrigações regulatórias junto à SEC e à CVM, o que é positivo para os investidores, reforçando o compromisso com elevados padrões de transparência e prestação de contas.

Cavalcanti garantiu que o foco da JBS no mercado brasileiro não sofreu alterações.

O Brasil permanece sendo um de nossos principais destinos de investimento, devido à força do agronegócio e à nossa competitividade, conforme ressaltou o CFO, reiterando o compromisso da empresa com o crescimento sustentável e a criação de valor.

Fonte: CNN Brasil

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