Chefe do PCC pode ser extradição ou remoção do país; compreenda o processo

Marcos Roberto de Almeida, também apelidado de Tuta, encontrava-se foragido desde 2021 e foi detido na Bolívia.

17/05/2025 17h37

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(Imagem de reprodução da internet).

Marcos Roberto de Almeida, também conhecido como Tuta e investigado como possível substituto de Marcola no PCC, foi preso na Bolívia. O cumprimento da prisão ocorreu na sexta-feira (17) quando ele tentava atualizar sua autorização de permanência no país com um documento brasileiro falsificado. As autoridades bolivianas identificaram a fraude e notificaram os órgãos competentes do Brasil e a Interpol.

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A Interpol, por sua vez, identificou que se tratava de um indivíduo com alerta vermelho. A Polícia Federal (PF) brasileira foi acionada para verificar suas bases de dados e confirmar a identidade com exatidão. O emprego da base biométrica pela PF possibilitou que a polícia boliviana de combate ao narcotráfico efetuasse a detenção, uma vez que Tuta possuía documentos falsos.

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Tuta estava foragido desde 2021 e foi condenado no Brasil a 12 anos por diversos crimes. Atualmente, a situação está com a justiça boliviana, que decidirá quais medidas serão cabíveis.

A líder do PCC, Tuta, foi presa na Bolívia.

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Os próximos passos dependem do andamento do processo legal e jurídico na Bolívia. A polícia brasileira espera que haja sua expulsão imediata ou extradição.

Será realizada no domingo (18) uma audiência com autoridades bolivianas para analisar a detenção e seus possíveis desdobramentos.

Como pode ser o processo.

Em caso de decisão pela expulsão, o processo deverá ser rápido, praticamente imediato, declarou Andrei Rodrigues, diretor da Polícia Federal. A logística seria estabelecida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPEN), com o transporte sendo executado pela PF. Ele então deverá permanecer em regime de prisão federal.

Caso a decisão seja pela extradição, não poderá ser previsto prazo algum. O processo depende de autorizações do judiciário boliviano e de procedimentos no judiciário brasileiro.

A Polícia Federal brasileira e o Ministério da Justiça estão acompanhando o desenvolvimento, oferecendo suporte por meio de unidades brasileiras na polícia. A Polícia Federal possui representação na Bolívia, na capital La Paz, com uma equipe de 4 pessoas que atuam na cooperação internacional e acompanham de perto o caso.

Quanto à logística para a transferência, ainda não há detalhes definidos. A polícia boliviana pode levá-lo até a fronteira ou Brasília, ou a Polícia Federal brasileira pode buscá-lo na Bolívia. Isso dependerá da negociação entre os países. A PF ainda não tem detalhes sobre apreensões relacionadas a Tuta.

Fonte: CNN Brasil

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