Logo ZéNewsAi
Logo ZéNewsAi
  • Home
  • Entretenimento
  • Política
  • Brasil
  • Internacional
  • Economia
  • Futebol
  • Games
  • Notícias

  • Home
  • Sobre
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • Política de Privacidade

Copyright © 2025 ZéNewsAi - Todos os direitos reservados.

  1. Home
  2. Direitos Humanos
  3. China e América Latina denunciam a utilização instrumental dos direitos humanos por países desenvolvidos

China e América Latina denunciam a utilização instrumental dos direitos humanos por países desenvolvidos

O cenário mundial de instabilidade e conflitos representa um grande impedimento à promoção da paz, da justiça e da soberania.

Por: Redação ZéNewsAi

25/07/2025 21:09

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Países da América Latina e do Caribe, juntamente com a China, lançaram nesta sexta-feira (25) o Consenso de São Paulo, uma carta conjunta que define objetivos e ações para repensar a governança global de direitos humanos. O documento foi aprovado durante a Segunda Mesa Redonda China-América Latina e Caribe sobre Direitos Humanos, realizada na capital paulista.

Assinado por representantes de 20 países, o texto propõe uma alternativa ao modelo liderado pelo Norte Global, notadamente Estados Unidos e países da Europa. Durante o evento, a menção à necessidade de que a pauta dos direitos humanos deixe de ser utilizada como agenda política para justificar ataques e sanções foi constante.

A carta final também trata da interferência estrangeira e da utilização dos direitos humanos como pretexto para intervenções nos assuntos internos de outros países. “Rejeitamos a politização e o uso indevido das questões de direitos humanos como pretexto para interferências nos assuntos internos de outros países.”

Leia também:

A Fepal denuncia: “Hoje Gaza é um campo de extermínio administrado por Israel”

A Fepal denuncia: “Hoje Gaza é um campo de extermínio administrado por Israel”

Israel autoriza plano de “controle total” sobre Gaza, em cenário de fome e críticas da ONU; Hamas denuncia “crime de guerra”

Israel autoriza plano de “controle total” sobre Gaza, em cenário de fome e críticas da ONU; Hamas denuncia “crime de guerra”

Câmara de Porto Alegre vota para garantir participação de pessoas trans em processos seletivos

Câmara de Porto Alegre vota para garantir participação de pessoas trans em processos seletivos

As nações que assinam o texto reforçam a ideia de que os direitos humanos possuem caráter universal, porém devem estar em consonância com a realidade e as possibilidades de cada nação. “O progresso dessa causa em cada país deve respeitar sua história, cultura e estágio de desenvolvimento, adotando caminhos de desenvolvimento e modelos de proteção compatíveis com suas realidades nacionais.”

É consenso que se faz necessário promover, de maneira integrada, os direitos civis e políticos juntamente com os direitos econômicos, sociais e culturais, mas aponta que esse objetivo não será alcançado sem a construção de “um ambiente pacífico e de estabilidade” no mundo.

Reabilitação histórica

As críticas no documento oficial foram apresentadas de maneira diplomática, enquanto os discursos de especialistas e autoridades no evento foram contundentes na denúncia de interferências estrangeiras e na exigência de reparação histórica como pilares para uma nova agenda de direitos humanos.

Os países colonizadores acumularam riquezas através da exploração; nós, por nossa vez, fomos nos tornando mais pobres. É necessário reparar os povos indígenas e africanos, declarou o presidente do Comitê Nacional de Reparações de Granada, Arley Nichaul Salimbi Gill. Ele proferiu palavras duras sobre as consequências históricas e atuais do colonialismo durante a cerimônia de abertura do evento.

O professor Zhang Donggang, presidente do Conselho Universitário da Renmin University of China, enfatizou a necessidade de superar as práticas de poder e dominação camufladas sob a alegação de atenção aos direitos humanos. Segundo ele, essa abordagem produz o efeito oposto, prejudicando a manutenção dessas garantias.

Donggang afirma que ainda se observam alguns países ocidentais acostumados a politizar e até mesmo instrumentalizar os direitos humanos, sob o pretexto de promover o progresso civilizatório ou proteger os direitos humanos de outros países, interferindo grosseiramente em seus assuntos internos, resultando em desordem social onde a segurança e o desenvolvimento se tornam um luxo e a proteção dos direitos humanos se torna inviável.

O diretor do Instituto de Direito e membro da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Mo Jihong, proferiu palestras na conferência. Com discurso igualmente enfático, ele ressaltou que os direitos humanos “não podem ser determinados por quem tem a voz mais alta ou o punho mais forte”, defendendo a igualdade soberana e a não interferência.

A visão foi fortalecida por Shaira Natasha Downs Morgan, integrante da Assembleia Nacional da Nicarágua. Para ela, o modelo de cooperação necessário se distingue do modelo unilateralista e hegemônico, de países cuja história inclui colonizar, escravizar e subjugar a humanidade pela força. Destacou que “esses tempos estão mudando para melhor”.

Wang Yanwen, representante da Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos, enfatizou que a continuidade de um cenário de instabilidade e conflitos produz novas crises em relação aos direitos humanos. Nesse contexto, a cooperação e a unidade global são fundamentais para assegurar a paz e a estabilidade.

A taxa de óbitos civis aumenta quase diariamente, o problema do desenvolvimento global desequilibrado ainda se agrava, centenas de milhões de pessoas ainda sofrem de pobreza e fome, a governança digital global está deficitária e os direitos humanos estão sofrendo novas crises. A causa internacional dos direitos humanos tanto enfrenta novas oportunidades quanto desafios severos.

É fundamental promover, de maneira integrada, os direitos civis e políticos em conjunto com os direitos econômicos, sociais e culturais, mas isso não será alcançado sem a construção de um ambiente pacífico e de estabilidade no mundo.

O documento também aponta para a necessidade de se praticar um multilateralismo autêntico, com equidade e justiça universal. Defende-se que todas as nações incorporem os valores compartilhados da humanidade – paz, desenvolvimento, equidade, justiça, democracia e liberdade – e promovam uma governança global mais justa, equilibrada, inclusiva e transparente.

Adicionalmente ao Consenso de São Paulo, o evento também lançou a Rede de Pesquisa e Cooperação em Direitos Humanos China-ALC. O mecanismo, que ainda será implementado, visa promover a troca e o aprendizado mútuo entre a China e os países latino-americanos e caribenhos, através da criação de novas plataformas e instrumentos.Fonte por: Brasil de Fato

Compartilhe este conteúdo:

Logo FacebookLogo LinkedinLogo WhatsappLogo Twitter
cooperação internacionalinterferência estrangeirasoberania
Foto do Redação ZéNewsAi

Autor(a):

Redação ZéNewsAi

Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)

Imagem do post

Mundo

Mercosul Acelera Reuniões Após França Bloqueia Acordo UE e US$ 11 Bilhões em Jogo!

19/12/2025 10:44 | 1 min de leitura

● Bitcoin em Xeque: Mercado Cripto Cai e Investidores Mantêm Cautela em 2025

19/12/2025 10:42 | 2 min de leitura

● Deputado Federal Alvo de Busca com R$ 400 Mil em Espécie – Operação Revela Esquema de Desvio!

19/12/2025 9:18 | 2 min de leitura

● Novo ciclo na Câmara: Bolsonaro e Ramagem têm substitutos após decisão do STF!

19/12/2025 11:44 | 2 min de leitura

● Roubo de Obras em São Paulo: Segundo Suspeito Detido e Busca por Terceiro!

19/12/2025 10:45 | 1 min de leitura

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!