China e Estados Unidos confirmam acordo para resolver divergências comerciais

Acordo encerra tarifas de represália e determina o embarque de terras raras para os Estados Unidos após diás em Genebra e Londres.

27/06/2025 17h49

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério do Comércio da China confirmou nesta sexta-feira (27 de jun. de 2025) a assinatura do acordo com os Estados Unidos para pôr fim à disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. As informações são da Aljazeera.

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Após as discussões em Londres, as equipes de ambos os lados mantiveram comunicação próxima. Recentemente, ambos os lados confirmaram os detalhes da estrutura do acordo, declarou um porta-voz do ministério chinês.

Na quinta-feira (26 de jun), o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), declarou durante um evento na Casa Branca para divulgar sua política interna e agenda orçamentária que “acabamos de assinar com a China outro dia”, sem fornecer maiores informações.

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O acordo representa um progresso nas negociações entre os países. Um funcionário da Casa Branca explicou que “o governo [dos EUA] e China chegaram a um entendimento complementar para uma estrutura de implementação do acordo de Genebra”.

O acordo se dá após as negociações em Genebra, na Suíça, que levaram os dois países a adiarem por 90 dias a implementação de aumentos tarifários enquanto buscavam um acordo comercial mais amplo. Em seguida, conversas em Londres estabeleceram uma estrutura para as negociações.

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Em 24 de junho, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, comunicou à emissora norte-americana Bloomberg que o acordo fora “assinado e selado” dois dias antes.

Segundo um funcionário da Casa Branca, a questão em análise é sobre como acelerar o envio de terras raras para os Estados Unidos. Durante as negociações de Genebra, a China havia se comprometido a revogar medidas restritivas não tarifárias aplicadas contra os EUA, a partir de 2 de abril.

O país asiático suspendeu as exportações de minerais críticos e metais em retaliação às novas tarifas americanas. Essa ação impactou as cadeias de suprimentos de fabricantes de automóveis, empresas aeroespaciais, de semicondutores e contratados militares globalmente.

A China revisará e aprovará pedidos relativos aos controles de exportação que cumpram os requisitos legais. Em troca, os Estados Unidos revogarão adequadamente uma série de restrições contra a China, afirmou o porta-voz do Ministério do Comércio chinês.

Fonte por: Poder 360

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