China e EUA chegaram a um acordo de cessar-fogo nas disputas comerciais

Potências chegaram a um acordo para reverter a maior parte das tarifas e medidas restritivas até quinta-feira (15).

12/05/2025 10h21

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(Imagem de reprodução da internet).

China e Estados Unidos acordaram uma suspensão das tarifas e outras medidas de retaliação após negociações em Genebra, que revertem a maior parte das tarifas até quarta-feira (15).

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Os Estados Unidos diminuirão as tarifas adicionais impostas à China de 145% para 30%, e a China reduzirá as suas de 125% para 10%.

As taxas aplicadas até 2 de abril, abrangendo aquelas do primeiro mandato de Donald Trump, presidente dos EUA.

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Outras restrições, como as medidas dos EUA para eliminar as isenções tarifárias de remessas de baixo valor, conhecidas como a regra “de minimis”, ainda podem persistir.

Os Estados Unidos aceitaram modificar ou revogar três decretos que, em conjunto, estabeleceram taxas de 115% sobre as importações chinesas.

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Washington aceitou diminuir suas tarifas, referentes ao “Dia da Libertação”, de 34% para 10% por um período de 90 dias e eliminar todas as tarifas implementadas após a intensificação da situação.

A China implementou a redução, eliminando todas as tarifas aplicadas a partir de 2 de abril, mantendo a taxa em 10%.

Apesar disso, a China ainda suporta uma alíquota de 30% quando se consideram as taxas aplicadas anteriormente a 2 de abril, incluindo as duas rodadas de tarifas de fentanil em fevereiro e março.

Os produtos chineses, incluindo veículos elétricos, aço e alumínio, continuarão a ser sujeitos a tarifas distintas aplicadas nos últimos anos.

A China também se comprometeu a revogar as restrições não tarifárias aplicadas aos Estados Unidos a partir de 2 de abril, embora o mecanismo exato para a reversão de algumas dessas medidas ainda não esteja definido.

forma clara

A China, em sua retaliação de abril, incluiu terras raras em sua lista de exportações controladas e iniciou uma investigação antidumping contra as operações da empresa química DuPont na China.

Incluiu algumas empresas de defesa e tecnologia americanas na lista de proibições.

A decisão de remoção dessas empresas da lista que restringia o comércio e os investimentos com a China, juntamente com o arquivamento da investigação antidumping, foi proposta na redação do acordo.

A declaração afirma que as medidas restritivas implementadas após 2 de abril serão desfeitas, o que não implicaria a exclusão de uma dúzia de empresas listadas como proibidas em março e a investigação antidumping contra o Google divulgada em fevereiro.

A DuPont não forneceu resposta imediata ao pedido de comentário.

Quanto às terras raras, não está claro se a decisão da China será considerada uma contra medida específica dos EUA, nos termos do acordo.

O anúncio original do Ministério do Comércio não mencionava os EUA, exigindo que todos os exportadores buscassem licenças para sete tipos de terras raras.

A Reuters comunicou no mês passado que os clientes dos EUA provavelmente teriam uma longa e incerta espera por licenças devido à guerra comercial.

O Ministério do Comércio da China não respondeu prontamente às perguntas enviadas por fax sobre as restrições às terras raras.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores direcionou as questões sobre o assunto para o texto do acordo.

As taxas “mútuas” de Trump não são o que aparentam; compreenda.

Fonte: CNN Brasil

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