China impõe restrições à soja brasileira: Cargill, Dreyfus e outras suspensas

Restrições à Exportação de Soja Brasileira para a China

O Ministério da Agricultura do Brasil recebeu um comunicado das autoridades chinesas, informando que cinco empresas brasileiras exportadoras de soja foram impedidas de enviar o grão para o país asiático. A notícia foi divulgada nesta quinta-feira.

A restrição seletiva impacta produtores que buscam o mercado chinês.

A informação foi inicialmente publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na quarta-feira. Segundo o jornal, a China havia bloqueado a entrada de 69 mil toneladas métricas de soja brasileira, após a descoberta de trigo tratado com pesticidas no porão de um navio que transportava a carga.

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A situação levanta preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos exportados.

O Ministério da Agricultura esclareceu que as empresas afetadas são cinco estabelecimentos, representando uma pequena parcela das mais de 2 mil unidades brasileiras habilitadas para exportar soja à China. O governo brasileiro declarou que, ao ser notificado de qualquer irregularidade, conduz avaliações com transparência, responsabilidade e rapidez, buscando solucionar a questão.

A Folha de S.Paulo reportou que as exportações de duas unidades da Cargill e de três outras empresas – Louis Dreyfus, CHS Agronegócio e 3Tentos – foram suspensas a partir desta quinta-feira. As empresas envolvidas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido.

A 3Tentos se recusou a comentar a situação.

O Ministério da Agricultura ressaltou a importância da relação comercial entre Brasil e China, afirmando que, para este ano, o Brasil deverá exportar mais de 100 milhões de toneladas de soja para seu principal parceiro agrícola. A expectativa é de que a situação seja resolvida rapidamente, sem comprometer o fluxo de comércio entre os dois países.