Cid acena em saudação a Bolsonaro e demonstra respeito aos generais no Supremo Tribunal Federal
O depoimento do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro teve início às 14h10 e se estendeu por cerca de 4 horas. Consulte a matéria no Poder360.

Ao se apresentar na sala da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta 2ª feira (9.jun.2025) para ser ouvido, o tenente-coronel Mauro Cid prostrou-se aos generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e da Defesa, respectivamente.
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Cid também cumprimentou o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Cid foi ajudante de ordens, recebeu um aperto de mãos antes do início da sessão. Todos são réus na ação por tentativa de golpe de Estado em 2022 e serão interrogados até sexta-feira (13.jun).
Bolsonaro foi um dos primeiros a chegar à Corte. Acessou o anexo II-B, denominado igrejinha, pelo subsolo, sem contato com a imprensa. Ao chegar até a 1ª Turma, utilizou o banheiro por aproximadamente 10 minutos. Ao sair, cumprimentou os demais réus presentes e sentou-se ao lado de seu advogado, Celso Vilardi.
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A sessão começou às 14h10. O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo penal, conduz as perguntas aos réus. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os advogados de defesa também podem fazer questionamentos. Além dele, o ministro Luiz Fux é o único ministro da 1ª Turma presente na audiência.
O primeiro a ser ouvido foi Mauro Cid, que estabeleceu um acordo de delação premiada. O depoimento dele teve duração de cerca de 4 horas. Os demais réus serão interrogados em seguida, em ordem alfabética.
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Exceto pelo tenente-coronel, os demais réus têm o direito de permanecer em silêncio. Podem abster-se de responder a algumas ou todas as perguntas. Os envolvidos constituem o núcleo crucial da tentativa de golpe. A PGR (Procuradoria Geral da República) considera que o grupo seria o líder da organização criminosa com o objetivo de impedir a posse do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os réus estão posicionados em mesas diante dos ministros. À frente, o acusado ocupa o lugar com as costas voltadas aos demais réus e às pessoas presentes na sessão plenária, incluindo jornalistas, estudantes, advogados e membros do STF.
Fonte por: Poder 360