O tenente-coronel Mauro Cid declarou, na segunda-feira (9), ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a concepção de golpe era uma brincadeira, porém adquiriu força após uma “operação”.
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O réu foi interrogado por Paulo Gonet, procurador-geral da República, sobre se tinha ciência de que seriam implementadas ações que levariam ao caos social após as eleições de 2022.
O oficial afirmou não ter comentado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a reunião, alegando que, naquele momento, se tratava de uma conversa entre militares radicais ou exaltados, sem que nada viesse a sair daquele encontro.
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Na minha visão naquele momento, ao sair da reunião, em novembro, havia mais uma conversa de elementos um pouco radicais, sem que aquilo se transformasse em um plano operacional. Eram apenas ideias, ideias flutuantes, uma ideia audaciosa. Posteriormente, quando a operação se concretizou, talvez tivesse havido algo realmente presente ali.
O Supremo Tribunal Federal conduz, nesta segunda-feira (9), os depoimentos dos acusados do denominado “núcleo central” do processo penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Serão ouvidos, em total, oito réus.
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O plenário do Supremo Tribunal Federal destinou os cinco dias da semana para as sustentações.
Fonte por: CNN Brasil