Expansão da CI&T nos EUA: Um ‘Segredo Bem Guardado’ em Busca de Reconhecimento
Bob Wollheim, sócio e VP da operação norte-americana da CI&T, descreve sua missão como a de transformar a percepção da empresa, que antes era vista como um “segredo bem guardado” no mercado de transformação digital e inteligência artificial.
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Nascido no Rio Grande do Sul e criado em São Paulo, Wollheim construiu uma trajetória diversificada, incluindo experiências como empreendedor, investidor-anjo e executivo, o que o leva a definir sua carreira como não linear. Essa multiplicidade se tornou um diferencial, especialmente em um cenário onde a adaptabilidade e a visão ampla são tão valorizadas.
O IPO em Meio à Pandemia
A chegada de Bob à CI&T foi marcada pela preparação do IPO da empresa na Bolsa de Nova Iorque, um processo inédito realizado quase inteiramente de forma remota, em plena pandemia. “Fazer um IPO no meio da pandemia foi completamente inédito. Espero que ninguém precise fazer isso de novo”, lembra Wollheim.
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O sucesso do IPO em 2021 permitiu que ele liderasse a expansão da marca nos Estados Unidos.
A Estratégia de IA da CI&T
Atualmente, Bob lidera a estratégia de inteligência artificial da CI&T nos EUA. Ele alerta para o perigo de tratar a IA como uma moda, enfatizando que o objetivo principal é transformar o negócio. A empresa desenvolveu o Flow, um AI Management System que integra tecnologia, processos, risco, governança e mudança de comportamento, buscando uma abordagem estruturadora para a adoção da IA.
O Caso Domino’s
Um exemplo emblemático da abordagem da CI&T é o caso da Domino’s, que encontrou a empresa em um relatório da Forrester e convidou a CI&T para uma concorrência. Após conversar com clientes da CI&T, a Domino’s decidiu apostar na consultoria, o que gerou um projeto que se tornou uma das entregas mais relevantes da frente internacional.
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O Futuro da CI&T
Bob prevê um crescimento robusto para a CI&T nos próximos anos, com a empresa buscando consolidar-se como a parceira de grandes companhias em transformações profundas impulsionadas pela IA, visando “saltos quânticos” com a inteligência artificial.
Ele acredita que líderes brasileiros possuem uma capacidade rara de atuar em ambientes de alta complexidade, e que a reinvenção contínua é a chave para o sucesso em um mundo em constante mudança.