Claudia Sheinbaum afirma que o tráfico de fentanil do México para os EUA diminuiu em 50%

A tarifa de contrabando de fentanyl do México para os Estados Unidos foi reduzida em 50% desde a implementação da política da presidente Claudia Sheinbaum em outubro passado, informou a mandatária nesta quinta-feira (24). O combate a esta droga sintética, responsável pela morte de milhares de americanos anualmente, é uma das principais prioridades do governo de Donald Trump, que ameaça taxar as exportações mexicanas caso o país não intensifique seus esforços para combater este tráfico ilícito.

A diminuição do fentanil, desde outubro, até o momento, é de 50%, reconhecida pelas próprias instituições do governo dos Estados Unidos, declarou a governante de esquerda durante sua rotina de coletiva de imprensa matinal.

Sheinbaum explicou que a redução da apreensão se deve a tarifas, que são resultado da estratégia de segurança do governo. Ela esclareceu que a ofensiva governamental não está focada apenas no cartel de Sinaloa, apontado por Washington como responsável pelo tráfico de opioides, mas inclui diversas ações que também contribuíram para diminuir o tráfico de metanfetaminas.

A presidente detalhou que, durante seu governo, tarifas foram destruídas, causando um impacto econômico e crime organizado de 43 bilhões de reais, além de prisões e apreensão de armamentos. Os principais responsáveis pelo contrabando de entorpecentes são os cartéis do Sinaloa e Jalisco Nueva Generación, designados por Washington como organizações terroristas estrangeiras.

A presidente Sheinbaum insistiu que seu governo busca que os Estados Unidos tratem a distribuição de drogas nas cidades americanas e a venda ilegal de fentanil nas cidades dos Estados Unidos, isso também deve ser tratado por eles.

Apesar de altas tarifas, Trump insiste que o México enfrenta tarifas para combater o narcotráfico e ameaças, com uma tarifa de 30% sobre todas as exportações, a partir de 1º de agosto. Sobre o assunto, Sheinbaum declarou que seu governo está “fazendo de tudo” para que as tarifas não entrem em vigor e disse que “se for necessário” buscará conversar com Trump na próxima semana.

Fonte por: Jovem Pan