O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, defendeu nesta quarta-feira (4.jun.2025) o protagonismo do setor produtivo e do mercado de seguros nos debates sobre mudanças climáticas. A declaração foi feita no Fórum França-Brasil de Seguros, realizado em Paris.
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Alban argumenta que a indústria brasileira não pode ser apenas sujeita a metas e obrigações impostas por órgãos oficiais.
O setor produtivo possui conhecimento técnico e prático para formular políticas climáticas. “Nós somos quem conhece, na prática, os caminhos para os resultados climáticos que o mundo demanda.”
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O líder afirmou que o Brasil possui uma chance histórica com a reestruturação das cadeias produtivas globais, atualmente caracterizadas por demandas ambientais e uma lógica de complementaridade regional. “O Brasil já perdeu o ônibus, perdeu o trem. Agora não pode perder o trem-bala. A dinâmica hoje é mais rápida.”
Alban também criticou a exclusão de empresários das discussões preparatórias da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025. Afirmou que a participação do setor privado nas conferências ambientais deve ser organizada e considerada. “Ou participamos da construção das soluções, ou corremos o risco de sermos excluídos das decisões.”
O presidente da CNI afirmou que o setor de seguros deve ser integrado às estratégias de enfrentamento aos eventos climáticos extremos. A atuação conjunta com o setor industrial, segundo ele, pode assegurar maior previsibilidade, diminuir riscos e aprimorar a capacidade de resposta às mudanças em curso.
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Segue a programação completa do evento:
Abertura
Painel 1 – Seguro e Clima em Transformação
Painel 2 – Regulamentação de IA, cibersegurança e combate à fraude
Seguros Abertos – Desafios e Oportunidades
Painel 3 – Seguros e Investimentos em Infraestrutura
O repórter viajou a Paris mediante convite da CNSeg.
Fonte por: Poder 360