Colômbia se junta à iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda
O presidente colombiano, Gustavo Petro, se encontrou com o líder chinês, Xi Jinping, para formalizar sua adesão ao programa.
A Colômbia oficializou na quarta-feira (14.mai.2025) sua adesão à iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda, também conhecida como “Cinturão e Rota”. Com essa decisão, torna-se o 10º país da América do Sul a participar da iniciativa.
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O acordo foi selado em um encontro entre o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e o líder chinês, Xi Jinping.
De acordo com o Poder360, o presidente colombiano viajou à capital chinesa para participar do 4º Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) com o objetivo de aderir ao programa chinês.
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Antes da viagem, Petro afirmou que a adesão à Nova Rota da Seda exigiria o compromisso da China em adquirir produtos colombianos e a diminuição do déficit comercial da Colômbia com a China.
Xi Jinping declarou que o governo chinês pretende aumentar a importação de produtos colombianos.
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A entrada da Colômbia no programa chinês representa uma vitória geopolítica chinesa sobre os Estados Unidos. Historicamente, a Colômbia é um dos países sul-americanos mais alinhados com os norte-americanos. O país ainda mantém os EUA como o principal parceiro comercial, mas as relações entre as nações estremeceram no governo Petro.
Em janeiro deste ano, Petro e o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), manifestaram críticas públicas relacionadas às deportações de imigrantes colombianos.
A participação da Colômbia na Rota da Seda pode ser ameaçada, considerando que se trata do último ano de governo de Petro e uma vitória de oposição com alinhamento próximo aos Estados Unidos poderia resfriar as relações entre Colômbia e China.
A Rota da Seda foi uma rede de rotas comerciais que conectava o Oriente e o Ocidente, facilitando o intercâmbio de bens, ideias e culturas entre a Ásia e a Europa.
Lançada em 2013, a iniciativa da China, oficialmente denominada “Cinta e Rota”, é um dos maiores programas econômicos do gigante asiático. Ela compreende projetos de infraestrutura e logística que conectam o país por terra e via marítima à Ásia Central, ao sul e sudeste do continente, à Europa, à África e a outros locais do mundo.
Atualmente, 149 países já compõem a iniciativa. O Brasil não faz parte da “Nova Rota da Seda”.
Fonte: Poder 360