Comércio de rua: debate sobre a experiência em lojas físicas ocorre em feira de lojistas

O assunto foi central na Exposição Brasileira do Varejo, organizada pelo Sindilojas de Porto Alegre.

21/05/2025 19h47

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(Imagem de reprodução da internet).

Diante da hiperconectividade, com o aumento das vendas online e a utilização da inteligência artificial, um debate também se intensifica entre comerciantes sobre a experiência do cliente em lojas físicas.

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A discussão sobre o assunto ganhou relevância nesta quarta-feira (21) na Feira Brasileira do Varejo, organizada pelo Sindilojas de Porto Alegre e pelo Sebrae RS.

Observa-se uma geração Z utilizando intensamente as redes sociais, mas também presente em lojas físicas para ter o contato direto com os produtos e vivenciar essa experiência de compra de forma mais concreta. Comenta Alexandre Peixoto, superintendente do Sindilojas de Porto Alegre.

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Nesse contexto, uma das palestras de quarta-feira foi “O novo varejo raiz”, proferida por Fabiano Zortéa, coordenador estadual de varejo do Sebrae.

Ele argumenta que é fundamental acompanhar as tendências, contudo o comércio não pode negligenciar a execução adequada das tarefas essenciais. Além disso, a integração entre as vendas online e presenciais necessita ser aprimorada.

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Quando minha frequência profissional é boa, com uma narrativa eficaz nas redes sociais, estou oferecendo motivos para o cliente visitar a loja física. Talvez ele não considerasse ir até minha operação e vice-versa. Muitas vezes, ele veio, experimentou, gostou, mas ficou com dúvida e irá esclarecê-la online, para finalizar a venda à distância.

Apesar do interesse no varejo tradicional, a análise de inovações tecnológicas, em especial o emprego de inteligência artificial no setor, também foi abordada pelos especialistas.

Arthur Igreja, cofundador da plataforma AAA Inovação e autor de “Conveniência é o Nome do Negócio”, se destacou no evento com o tema “O Novo Varejo e o Consumidor 4.0: Inovação, Tecnologia e Experiência”.

A inteligência artificial está se tornando a principal interface para a compra: em vez das pessoas irem ao Google buscar um produto, agora elas estão buscando o uso, a tarefa que elas querem fazer, e pedem ajuda cada vez mais para a IA para comparar produtos, trazer sugestões.

É uma maneira distinta da jornada de consumo e muitos comerciantes ainda precisam aprender mais sobre ela.

De acordo com Zortéa, a sugestão para quem está começando a usar a ferramenta é iniciar listando os motivos que o levam a utilizá-la.

Você obtém isso e vai até o fim, praticando o uso de inteligência artificial para conhecer o quanto ela pode auxiliar no seu negócio.

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Fonte: CNN Brasil

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