Comissão Parlamentar Investigadora dos Saneamentos da Bahia conclui relatório com pedido de indiciamento de Virginia e Deolane
A senadora Soraya Thronicke afirma que influenciadoras digitais praticaram fraude; outras 14 pessoas também foram mencionadas no relatório.

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) solicitou o inquérito contra a influenciadora Virginia Fonseca, a advogada Deolane Bezerra e outras 14 pessoas, conforme o relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets. O documento foi registrado nesta terça-feira (10.jun.2025).
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No relatório, Thronicke propôs 18 projetos de lei para “controlar o avanço desordenado das apostas online” e mencionou medidas como a criação do cadastro único de apostadores e a proibição de publicidade predatória.
O documento de aproximadamente 500 páginas encerra a conturbada trajetória da comissão. O grupo iniciou os trabalhos em novembro de 2024. Foram coletados os depoimentos de influenciadores e figuras ligadas a empresas de apostas online. Segue a íntegra do relatório (PDF – 3 MB).
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Os seguintes indivíduos são acusados:
Virginia e Deolane
Thronicke propôs o indiciamento da influenciadora por publicidade enganosa e estelionato. Destaca o uso de uma conta “simulada” para promover apostas online, o que, na visão da senadora, representa propaganda enganosa.
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Ao enganar seus milhões de seguidores, que acreditaram que suas apostas eram legítimas, e obter vantagem indevida com base nas apostas realizadas por eles, que geraram milhões de reais e representaram as Bets, há indícios de que Virgínia tenha cometido o crime de estelionato.
Virginia Fonseca assumiu o cargo de senadora em 13 de maio. A chegada da influenciadora gerou agitação na sessão, e o senador Cleitinho (Republicanos-MG) solicitou uma fotografia com ela, que possui 52,9 milhões de seguidores no Instagram.
Thronicke também propôs o indiciamento da advogada Deolane Bezerra, por loteria não autorizada, estelionato, lavagem de dinheiro e integração de uma organização criminosa.
O parecer será encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal) para uma possível denúncia.
Fonte por: Poder 360