Comissão Parlamentar Mista do INSS pode ter custo de R$ 200 mil e duração de seis meses
Deputados, ao propor a criação da comissão, destacam que as apurações revelaram a existência de um esquema de cobranças de mensalidades irregulares.

Para finalizar a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS, os partidos precisam indicar seus representantes para atuarem na investigação. O grupo será composto por 15 deputados e 15 senadores efetivos, com o mesmo número de suplentes. O tempo previsto para as atividades é de 180 dias. Os custos da CPMI são estimados em R$ 200 mil, conforme solicitado ao Congresso Nacional.
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A solicitação de criação da comissão ressalta que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, realizadas em abril, identificaram a existência de um esquema de cobranças de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e pensionistas sem autorização. Os desvios, que já estão sendo investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), abrangem os anos de 2019 e 2024, com um valor estimado de R$ 6,3 bilhões.
A disputa entre deputados e senadores pela composição da CPMI é intensa; a oposição considera o colegiado uma chance de prejudicar a imagem do governo federal, buscando ouvir organizações, advogados e lobistas relacionados ao INSS. A formação do grupo parlamentar só ocorrerá após o período de recessão.
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Fonte por: Jovem Pan
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