A comissão técnica do Vasco não poupou críticas ao desempenho do árbitro Flavio Rodrigues de Souza na partida contra o Internacional, no domingo. O clube carioca classificou sua atuação como “desastrosa” e solicitou o afastamento imediato da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “O Vasco da Gama repudia, com veemência, a atuação desastrosa da partida deste domingo (27/07), contra o Internacional, em Porto Alegre, válida pelo Campeonato Brasileiro. Será que é só erro ou incompetência? Quando os equívocos da arbitragem se repetem e tiram, de forma direta, quatro pontos consecutivos do Vasco da Gama, essa pergunta precisa ser respondida, com urgência, por quem comanda a arbitragem brasileira.”
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A principal reclamação do Vasco foi a expulsão inusitada do goleiro Léo Jardim no empate por 1 a 1. Jardim recebeu o cartão amarelo aos 24 minutos do segundo tempo por “cera” e, logo depois, aos 38, caiu no chão e alegou dores, sendo então punido com o segundo amarelo. Indignado, o Vasco comunicou que tomará “medidas administrativas” junto à CBF. “O afastamento do árbitro Flavio Rodrigues de Souza deve ser imediato ou iremos continuar acumulando um histórico de decisões polêmicas e recorrentes prejuízos a clubes e ao bom andamento do campeonato. Se isso não ocorrer, mina-se a confiança de atletas, profissionais, torcedores e investidores.”
Árbitro afirma que goleiro do Vasco teve tempo para receber atendimento.
Na segunda-feira, o árbitro Flavio Rodrigues de Souza justificou a decisão na súmula da partida. O juiz informou que Léo Jardim, durante o período das substituições, teve tempo para ser atendido pelos médicos. Como isso não ocorreu, expulsou o atleta por “de maneira desrespeitosa retardar o reinício de jogo”. Escreveu o árbitro na súmula: “Motivo: A3. Retardar o reinício do jogo”. Após ser advertido anteriormente por retardar o reinício de jogo, expulsei com segundo cartão amarelo o Sr. Leonardo Cesar Jardim, n.º1 da equipe do Vasco da Gama, por de maneira desrespeitosa retardar o reinício de jogo de sua equipe caindo ao solo sem motivo aparente.
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Reiterou que, apesar do pedido feito por ele e pelo assistente n1, ele se recusou a se levantar. Destacou que permaneceu caído durante todo o processo de substituições, tendo tempo adequado para ser atendido, sem o fazer. Complementou que as normas da International Football Association Board (IFAB) preveem cartão amarelo para jogadores que praticarem conduta antidesportiva: “entre as quais, tentar enganar o árbitro, por exemplo, fingindo ter sofrido uma lesão ou ter recebido uma falta (simulação)”. Mesmo que não tenha sido o caso de Léo Jardim, a punição com cartão amarelo está prevista para atletas que retardem o início do jogo. Foi o que justificou na súmula o árbitro da partida.
Outro parágrafo das regras ainda menciona o papel dos médicos na avaliação de uma possível lesão de um jogador, mas não descarta a possibilidade do árbitro verificar se o atleta realmente necessita de atendimento.
Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias
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Fonte por: Jovem Pan