Como a política tarifária de Trump e a aplicação da Lei Magnitsky podem influenciar o dólar?
Analise como as tarifas de Trump e a aplicação da Lei Magnitsky podem influenciar o valor do dólar e o contexto econômico mundial.

A aplicação recente da Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes e a imposição de tarifas de 50% pelo governo de Donald Trump criam um cenário de incerteza.
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Essa tensão política e econômica, contudo, podem influenciar o dólar no mercado global? Neste artigo, examinamos como esses eventos se relacionam e as possíveis consequências para a economia mundial e a cotação.
A aplicação da Lei Magnitsky a Alexandre de Moraes
A Lei Magnitsky, implementada em 2016 nos EUA, visa impor sanções a pessoas relacionadas a violações de direitos humanos e à corrupção.
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No entanto, na quarta-feira (30), a legislação foi aplicada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes, em razão de acusações de infringimento de direitos civis e uso indevido do poder.
Consequências imediatas da penalidade.
O decreto de tarifa de 50% de Donald Trump
Adicionalmente às penalidades, o governo de Donald Trump adotou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, buscando exercer pressão sobre o Brasil em relação a questões comerciais e políticas internas. Essa ação impacta diretamente a competitividade das exportações brasileiras e pode provocar incertezas no comércio internacional.
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Impactos imediatos da taxa.
O possível efeito sob o Dólar
A combinação da sanção da Lei Magnitsky e das tarifas de Trump produz efeitos distintos sobre o valor do dólar.
Valorização do Dólar
As possíveis pressões inflacionárias nos EUA.
Entretanto, se as tarifas de Trump provocarem uma recessão econômica nos EUA, pode haver uma diminuição no poder de compra dos americanos. Se o Federal Reserve (Fed) baixar as taxas de juros para impulsionar a economia, o dólar poderia se desvalorizar, visto que investidores busquem maiores retornos em outras moedas.
Desvalorização do dólar em escala global.
Um efeito adicional pode ser o reforço dos movimentos de desdolarização. Países como China e Rússia já estão buscando alternativas ao dólar em suas transações internacionais. A imposição de sanções pode acelerar esse processo, o que ameaça a posição do dólar como a principal moeda de reserva global.
A união da Lei Magnitsky e das tarifas de Trump gera um cenário de incerteza e volatilidade que pode afetar o valor do dólar de diversas formas. A curto prazo, o aumento da procura por ativos seguros pode levar à valorização da moeda americana. Contudo, o impacto duradouro dessas políticas pode resultar em pressões inflacionárias e até em um movimento global de desdolarização, modificando o papel do dólar na economia mundial. A situação é dinâmica e, conforme as relações políticas e comerciais se desenvolvem, o impacto no câmbio será um fator crucial a ser acompanhado.
Fonte por: FDR