Como a tributação nos EUA afetará o mercado cambial?

O aumento das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos intensifica a instabilidade política, podendo impactar, de forma indireta, as parcerias a…

03/08/2025 7h41

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(Imagem de reprodução da internet).

A partir de 2025, estudantes brasileiros que buscam intercâmbio nos Estados Unidos encontrarão um cenário mais dispendioso e complicado. O fator principal é o aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para transações cambiais, podendo atingir 3,5%, afetando diretamente os custos com mensalidades, moradia e outras despesas no exterior.

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Segundo Diogo Aguilar, fundador da Fluencypass, edtech especializada em ensino de inglês e intercâmbio, uma viagem estudantil ou profissional no valor de R$ 100 mil pode ficar até R$ 3 mil mais cara devido ao imposto. Ele ressalta que, além da alta do IOF, as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos – como a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros – aumentam a instabilidade política, o que pode afetar, ainda que indiretamente, parcerias acadêmicas, emissão de vistos e reconhecimento de diplomas.

A partir de outubro, os interessados em estudar nos EUA deverão pagar uma taxa adicional: a Taxa de Integridade, no valor de US$ 250. Os prazos para obtenção de visto também se tornaram mais longos e sujeitos a instabilidades nos sistemas de agendamento. “O ideal é iniciar o processo com pelo menos seis meses de antecedência e buscar assessoria especializada para diminuir riscos”, aconselha Aguilar.

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Apesar dos desafios, o intercâmbio permanece uma alternativa importante para aqueles que buscam aprimoramento no exterior. Para minimizar os gastos, especialistas sugerem um planejamento financeiro minucioso, pagamentos antecipados com câmbio fixo e o emprego de plataformas credenciadas para transferências em volume.

Outra opção é analisar destinos com moedas mais vantajosas, como África do Sul, Malta, Irlanda, Austrália e Canadá, que também apresentam excelentes oportunidades acadêmicas e processos de visto mais facilitados. “O mundo não se fechou, mas está mais seletivo e exigente”, afirma Aguilar.

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Ademais, o executivo sugere que os estudantes priorizem plataformas que forneçam assistência jurídica e financeira e que não apresentem taxas extras de agências, diminuindo o custo total da viagem e elevando a segurança orçamentária.

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Fonte por: Jovem Pan

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