Como converter a diversidade geracional em vantagem competitiva nas empresas
A interação entre grupos de idade distintos requer planejamento para promover a cooperação, a inovação e o desempenho aprimorado.

Disputas entre gerações impactam o ambiente de trabalho.
A presença de diversas gerações no ambiente de trabalho já é uma realidade comum em muitas empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Uma pesquisa da Câmara Americana de Comércio para o Brasil aponta que 75% das organizações lidam com algum tipo de conflito geracional.
Contudo, 70% ainda não implementaram ações para promover a integração entre profissionais de diferentes faixas etárias.
LEIA TAMBÉM:
● Quais as perdas da sua empresa ao não considerar a menopausa no ambiente corporativo
● Brasil pode atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento por meio de três caminhos propostos pelo COP30
● O marketing de afiliados se fortalece no comércio eletrônico e aumenta as vendas em 2025
Trinta e nove por cento pretendem adotar medidas para a convivência intergeracional, mas apenas vinte e oito por cento já implementaram essas ações.
Adicionalmente, 42% das empresas identificam a integração de gestores da Geração Y como o principal desafio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Equipes com diferentes gerações necessitam de liderança proposital.
Para Susana Azevedo, coach e sócia da Quantum Development, a situação presente exige uma nova perspectiva.
Atualmente, nunca houve tantas gerações trabalhando simultaneamente nas organizações, segundo a afirmação.
A diversidade amplia a habilidade de enfrentar a complexidade do ambiente de negócios, demandando um esforço deliberado de adequação.
Conectar indivíduos com diversas crenças e valores em torno de um objetivo compartilhado demanda esforço deliberado e consciente para promover o envolvimento e a cooperação.
Estereótipos e preconceitos prejudicam o desempenho.
Uma das principais falhas na gestão é negligenciar a diversidade de idades nas decisões de equipe e liderança.
Susana afirma que preconceitos inconscientes podem prejudicar a progressão de profissionais com idade avançada ou em início de carreira.
Muitas vezes, são perpetuados estereótipos como o de que os Baby Boomers não entendem de tecnologia ou de que os Millennials são imaturos.
Essa perspectiva equivocada prejudica o desenvolvimento de cada fase da vida e diminui as possibilidades de cooperação.
Entender distinções e concordâncias produz valor.
A especialista afirma que é necessário compreender tanto as diferenças quanto os pontos em comum entre gerações.
Estudos indicam que, diferentemente do que se acredita, há valores comuns entre as gerações, tais como respeito, competência, conexão e autonomia.
Esse conhecimento pode ser utilizado para prevenir equívocos e promover a colaboração entre as equipes.
Estratégias para otimizar o legado intergeracional.
Susana afirma que a diversidade geracional representa uma fonte significativa de conhecimento e inovação.
Ela propõe a criação de uma cultura organizacional fundada em respeito, inclusão e segurança psicológica.
É necessário desconstruir preconceitos e assegurar que todos se sintam seguros para contribuir, declara.
Ademais, a especialista sugere o aprimoramento de habilidades emocionais e de comunicação para otimizar a cooperação entre as gerações.
Essas ações contribuem para a união de diversos perfis e o fortalecimento do desempenho em grupo em torno de metas compartilhadas.
Fonte: Carta Capital