Como identificar os primeiros sintomas do câncer de pele
29/04/2025 às 9h36

A pele desempenha funções essenciais para o organismo, incluindo proteção contra agentes externos, regulação da temperatura corporal e participação no sistema imunológico.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que 30% dos tumores malignos identificados no Brasil são câncer de pele. É essencial, implementar medidas preventivas e observar os sinais de alerta, visando melhorar a qualidade de vida e otimizar as chances de diagnóstico precoce e tratamento adequado.
A dermatologista Vânia Basso, da rede AmorSaúde, parceira do Cartão de TODOS, explica que os tipos mais comuns da doença são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular (também chamado de epidermoide).
O basocelular é o mais comum e menos agressivo, surgindo normalmente em áreas expostas ao sol, como rosto e pescoço. Já o espinocelular, embora também relacionado à radiação solar, pode surgir em outras regiões e, se não tratado, pode se disseminar para outros órgãos.
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Outro tipo é o melanoma, mais raro, porém também o mais agressivo. “Ele geralmente se manifesta como manchas ou pintas irregulares e necessita de diagnóstico precoce para elevar as chances de cura”, alerta a especialista.
Sinais do câncer de pele
A avaliação dos sinais de pele é fundamental para o diagnóstico precoce. É possível distinguir lesões comuns de sinais suspeitos utilizando a regra ABCDE.
O método é simples e auxilia no acompanhamento de manchas, ajudando também a identificar lesões suspeitas de melanoma. Veja como ele funciona abaixo.
As assimetrias: lesões com formato irregular, nas quais uma metade é diferente da outra. São mais preocupantes.
Bordas: bordas irregulares, mal definidas ou serrilhadas. São sinais de alerta.
Cor: alterações na cor da lesão, como tons variados de marrom, preto, azul ou vermelho, merecem atenção.
Dermatose: manchas ou pintas com mais de 6 milímetros. Devem ser avaliadas por um médico.
— Evolução: qualquer alteração no tamanho, forma, cor ou sintomas, como coceira e sangramento. Requer avaliação dermatológica.
Apesar de a maioria das lesões não ser câncer, é fundamental consultar o médico sempre que houver dúvida. O diagnóstico precoce pode salvar vidas.
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Fonte: Metrópoles