Como verificar se os descontos no INSS foram autorizados

O instituto informará, por meio de notificação, cerca de 9 milhões de brasileiros impactados em 13 de maio; a comunicação não utilizará WhatsApp ou SMS.

08/05/2025 16h47

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

O INSS informará, na terça-feira (13.mai.2025), os brasileiros impactados por descontos incorretos realizados por sindicatos e associações. O instituto comunicará a informação a 9 milhões de pessoas.

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A comunicação oficial será feita exclusivamente pela plataforma Meu INSS. É aconselhável desconfiar de mensagens via WhatsApp, SMS ou ligação.

No dia seguinte, 14 de maio, os brasileiros poderão informar se autorizam ou não os descontos. Os dois canais para informar estarão no Meu INSS ou pelo número de telefone 135. São os únicos meios disponíveis.

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O plano visa reparar as fraudes cometidas por associações e sindicatos na obtenção de benefícios previdenciários. Uma investigação da Polícia Federal, em abril, revelou que as entidades obtiveram cerca de R$ 6,5 bilhões através de um esquema de retenção indevida entre 2019 e 2024.

Consulte o calendário elaborado pelo governo.

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A reparação dos prejuízos.

Ainda não há um plano concreto de como o ressarcimento para os afetados será realizado. O presidente do INSS, Gilberto Waller, afirmou nesta quinta-feira (8.mai.2025) que haverá compensação a todos que não autorizaram descontos indevidos feitos por associações.

Caso o cidadão tenha sofrido algum prejuízo, deve informar o instituto até o dia 14 de maio para buscar a devolução do valor.

O ministro do TCU, Bruno Dantas, determinou que o INSS informe em até 15 dias as ações para ressarcir as vítimas de fraudes. O instituto também deverá declarar as origens dos recursos.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode optar por duas alternativas principais para cobrir as perdas dos beneficiários:

O sistema previdenciário possui um orçamento bilionário. O impacto é considerado relativamente pequeno, porém representa um desgaste significativo para o governo junto ao eleitorado.

O governo solicitou, na quinta-feira (8.mai), o bloqueio de ativos de 12 empresas sob investigação por desbitos indevidos de benefícios do INSS. O valor total a ser bloqueado é de R$ 2,6 bilhões, abrangendo bens móveis e imóveis.

Uma parcela desse valor pode ser utilizada para cobrir os R$ 6,5 bilhões. Contudo, ainda restam R$ 3,9 bilhões a serem considerados.

Descobertas apontam para fraude bilionária envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social.

A Polícia Federal constatou, em abril, que associações e sindicatos obtiveram cerca de R$ 6,5 bilhões por intermédio de um esquema de retenção indevida entre 2019 e 2024.

Os sindicatos e associações firmavam Acordos de Cooperação Técnica com o INSS para prover vantagens aos aposentados membros.

Os serviços incluíam:

O acordo possibilitava que as entidades concedessem um abatimento de “mensalidades associativas” nos salários dos beneficiários.

Essas entidades inscreveram aposentados sem autorização, empregando documentos e assinaturas falsas. As investigações apontam que não possuíam capacidade para assegurar a manutenção dos serviços prestados.

Eles fraudavam assinaturas para vincular o pensionista a organizações e efetuar deduções automáticas nos pagamentos dos beneficiários.

A controladoria também identificou que 70% das 29 entidades não apresentaram a documentação completa ao INSS.

Na operação, seis pessoas foram afastadas de suas funções.

A Polícia Federal apreendeu veículos de luxo, dinheiro em espécie, joias e obras de arte. Os valores totais e a quantidade exata ainda estão sendo apurados.

Segue algumas informações do governo:

Fonte: Poder 360

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