Compartilhar Quarto com Bebê: Segurança e Vínculo Familiar!

Compartilhando quarto com o bebê traz benefícios, mas exige segurança! Especialistas recomendam proximidade até 12 meses, reduzindo riscos de asfixia e SIDS. Priorize a segurança do seu filho: berço firme, sem objetos soltos e sempre de barriga para cima

13/11/2025 10:41

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Compartilhar Quarto com Bebê: Segurança e Vínculo Familiar!
(Imagem de reprodução da internet).

Compartilhando o Quarto com Segurança: Recomendações de Especialistas

Análises recentes, conduzidas pela Academia Americana de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria e outras sociedades pediátricas europeias, apontam para um consenso importante: o compartilhamento de quarto entre pais e bebê, pelo menos nos primeiros seis meses de vida, pode trazer benefícios significativos.

A Academia Americana estende essa recomendação até os doze meses, reconhecendo que essa proximidade reduz o risco de asfixia e morte súbita do lactente, devido à maior supervisão durante o sono. Além disso, essa proximidade pode fortalecer o vínculo afetivo entre pais e filho, especialmente nos primeiros meses de adaptação familiar.

No entanto, é crucial reforçar que o compartilhamento da cama com o bebê é desaconselhável. Essa prática apresenta riscos potenciais, como superaquecimento, acidentes traumáticos ou compressão acidental devido ao movimento involuntário dos pais durante o sono.

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Além disso, o compartilhamento de quarto em ambientes com tabagismo, temperaturas inadequadas ou ventilação precária agrava ainda mais esses riscos.

Como Manter a Proximidade com Segurança

Na minha prática clínica, recomendo fortemente o compartilhamento de quartos, mas sempre com a ressalva de que o bebê nunca deve dormir na cama dos pais. A proximidade física garante vigilância e conforto, mas o bebê deve dormir em uma superfície própria, como um berço acoplado à cama dos pais (side crib) ou, em idades um pouco maiores, uma caminha acoplada, que permite supervisão constante sem comprometer a segurança. É importante salientar que poltronas, sofás ou camas de adulto não oferecem segurança adequada, pois há risco de queda, asfixia ou aprisionamento entre superfícies.

Sono do Bebê e dos Pais: Uma Relação Interligada

Outro aspecto relevante é o impacto do sono dos pais sobre o bebê e vice-versa. O ruído e o movimento dos adultos podem interferir na qualidade do sono da criança, enquanto despertares frequentes do bebê prejudicam o descanso dos pais. Em famílias nas quais os cuidadores precisam levantar cedo para trabalhar, a privação de sono pode comprometer a concentração e aumentar o risco de acidentes domésticos ou laborais.

Bem-Estar Familiar: Uma Dimensão Crucial

Além dos aspectos de segurança e sono, há também uma dimensão emocional e conjugal que deve ser considerada. Tão logo a família se sinta segura – e, no máximo, alcançado o prazo sugerido pelas diferentes sociedades pediátricas –, é recomendável que o bebê não permaneça dormindo com os pais.

A manutenção prolongada dessa prática pode, com o tempo, interferir na intimidade do casal, favorecendo um distanciamento gradual e progressivo, que em alguns casos pode até culminar na dissolução da união conjugal. Preservar o espaço do casal é também um componente importante da saúde familiar e, indiretamente, do bem-estar da própria criança.

Transição para o Quarto Próprio: Uma Adaptação Gradual

A partir do momento em que os pais se sentirem seguros, especialmente após o bebê completar de um a dois meses de vida, é possível iniciar uma transição gradual para o quarto próprio, desde que o ambiente esteja próximo ao dos pais. O uso de babás eletrônicas ou câmeras facilita a supervisão contínua, oferecendo tranquilidade e segurança para toda a família durante essa fase de adaptação.

Algumas famílias optam pela segurança de deixar uma terceira pessoa (babá ou profissional de enfermagem) dormindo no mesmo quarto da criança.

Ao final, reforço as recomendações clássicas de sono seguro, fundamentais na prevenção da síndrome da morte súbita do lactente (SIDS): O bebê deve dormir sempre de barriga para cima; O berço deve estar livre de lençóis soltos, mantas, travesseiros e brinquedos; O colchão deve ser firme e ajustado ao berço; Pode-se utilizar sacos de dormir ou agasalhos adequados à temperatura ambiente; Evitar o uso contínuo de roupas térmicas, retirando-as sempre que a temperatura estiver amena, e optando por vestimentas condizentes com a média térmica do quarto, de modo a prevenir tanto o superaquecimento quanto o resfriamento; O uso de travesseiro fino e perfurado é aceitável apenas sob supervisão, visando maior segurança respiratória.

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