O x, antigo Twitter, está novamente envolvido em acusações sobre propagação de desinformação. Um relatório da TrustLab, que atua para auxiliar na relação entre as mídias sociais e os governos, aponta que a empresa de Elon Musk é a plataforma com a maior proporção de desinformação na União Europeia, seguida pelo Facebook.
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A rede social X está mais uma vez sendo acusada de permitir discursos de ódio em sua plataforma.
A plataforma do X tem sido objeto de críticas por não tomar medidas suficientes para combater a disseminação de conteúdo odioso, que muitas vezes culmina em ataques e ameaças contra indivíduos e grupos marginalizados.
Embora a empresa tenha implementado políticas e mecanismos destinados a combater o discurso de ódio, muitos usuários criticam a falta de efetividade na aplicação dessas medidas. Além disso, algumas ações corretivas, como remover contas que propagam discursos de ódio e desativar plataformas usadas para promover essas mensagens, têm sido consideradas insuficientes por ativistas e especialistas em direitos humanos.
A preocupação com a disseminação de discursos de ódio nas redes sociais é cada vez maior, à medida que essas plataformas se tornam espaços onde opiniões intolerantes e preconceituosas são normalizadas e disseminadas. É urgente que o X, assim como outras redes sociais, intensifique seus esforços na moderação e implemente medidas mais assertivas para combater esse problema.
Combater o discurso de ódio online é essencial para promover um ambiente virtual seguro e inclusivo. As empresas de rede social devem assumir sua responsabilidade nesse sentido e tomar medidas mais efetivas na luta contra o racismo, misoginia e outras formas de discriminação que se espalham em suas plataformas.
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x não está atuando para combater a desinformação.
O documento indica que o antigo Twitter ainda possibilita um engajamento maior desses posts falsos comparando com outras redes sociais que foram pesquisadas, tais como TikTok, YouTube e Facebook.
Os reguladores europeus estão utilizando as conclusões do relatório, que analisou postagens em todos os estados- membros da UE, como meio de pressionar o X a tomar medidas para prevenir a disseminação de desinformação.
Dentro do espaço europeu, a plataforma consentiu em fazer parte de um acordo junto com empresas como Meta, Microsoft e Google, o qual estabelece novas normas para as redes sociais.
Contudo, em maio de 2023, a empresa rescindiu o acordo.
As informações são da The Verge.
Anticipo mais atribuições ao antigo Twitter.
A postura do X tem sido alvo de duras críticas por parte das autoridades europeias. A rede social foi acusada de apresentar relatórios “carentes de dados, sem informações sobre compromissos para capacitar a comunidade de checagem de fatos”.
O acordo que as empresas de mídias sociais assinaram é visto como um precedente para a nova Lei de Serviços Digitais da UE, mesmo sendo voluntário. A referida legislação entrou em efeito em agosto e todas as redes sociais, incluindo o Twitter antigo, terão que se adequar completamente no começo do ano subsequente, com risco de serem punidas.
Grandes plataformas que várias vezes violam o código e não implementam adequadamente medidas para mitigar risco, podem enfrentar multas de até 6% de sua receita global.
O mais recente relatório coloca ainda mais pressão sobre a plataforma de Musk. O próprio bilionário foi cobrado pelas autoridades do bloco europeu.
O Sr. Musk sabe que não está livre das responsabilidades ao abandonar o código de prática. Existem obrigações de acordo com a lei. Portanto, minha mensagem para o Twitter/X é que você precisa seguir as regras. Estaremos acompanhando suas ações.
Outras empresas têm adotado uma costura diferente
O comportamento do X vai de encontro ao que é observado por outras empresas. O Google, por exemplo, relata ter removido mais de 140 mil anúncios políticos na UE “por falha no processo de verificação de identidade”, ao passo que a Microsoft limitou ou bloqueou a criação de 6,7 milhões de contas falsas no LinkedIn no primeiro semestre deste ano.
o TikTok, por sua vez, afirmou ter removido mais de 140 mil vídeos por infringir sua política de desinformação, enquanto a Meta aplicou rótulos de verificação de fatos a mais de 40 milhões de conteúdos no Facebook e no Instagram.