Conheça as etapas detalhadas da operação cuidadosa pelo qual foram redirecionados mais de um bilhão para a Conta Especial

16/04/2025 às 8h09

Por: José News

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(Imagem da internet).

Nesta terça-feira (15/4), a Polícia Federal (PF) iniciou uma operação chamada Farra Brasil 14 com objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes milionárias através do uso da plataforma Caixa Tem, utilizado para o pagamento dos benefícios sociais pelo governo federal.

O golpe, segundo o Ministério Público (PF), envolvia corrupção de funcionárias da Caixa Econômica Federal e das casas lotéricas. Alcançou diretamente recursos destinados a beneficiários do Auxílio Brasil, FGTS e seguro-desemprego (Fundo Garantido por Tempo de Serviço).

As investigações mostram que um grupo criminoso operou em etapas bem estruturadas, envolvendo desde o acesso ilegal às contas até ao uso de tecnologia para ocultar traços. Veja como funcionava:

Desde a criação do Caixa Tem, no mês abril de 2020, já se registraram aproximadamente 749 mil contestações sobre movimentações sospeitas. O valor total dessas transações suspeitadas é quase R$ 2 bilhões.

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OperaçãoAproximadamente 80 investigadores da Fiscalia participaram desta operação, cumprindo 23 mandados de busca e apreensão em sete cidades do estado do Rio de Janeiro. Esses locais incluem Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Macaé, Rio das Ostras e a capital desta região.

A Justiça Federal também impôs medidas cautelares aos indivíduos sob investigation sobre organização criminosa, furto qualificado, corrupção activa e passiva, inserção falsas em sistemas de informação. Em caso de condenados, os investigados podem enfrentar penas que somam até 40 anos de prisão.

Fonte: Metrópoles

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