Conselheira da Embaixada exigia que funcionária massagesse suas mamas

19/04/2025 às 2h47

Por: José News

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(Imagem da internet).

Uma funcionária estrangeira acusou uma representante da Embaixada do Zimbábwe no Brasil por situações de assédio sexual e condições abusivas de trabalho. De acordo com o relato, a vítima foi contratada inicialmente como cozinheiro, mas passou a prestar serviços íntimos à outra mulher, incluindo massagens nos seios e auxílio em banhos. A jovem também reportou restrições de liberdade e controle alimentar.

Diante do testemunho, o Tribunal Distrital Federal aceitou uma solicitação para medida preventiva contra um profissional diplomático. A conselheira ministra da embaixada está proibido de se aproximar da vítima menos que 300 metros e manter qualquer contato com ela, física ou digitalmente.

O que é conhecido do caso

“Massagens nas mamas e chamados devido a um fragmento do pé”

De acordo com a declaração fornecida, a vítima foi contratada para cozinhar e limpar a casa de um embaixador; no entanto, na prática ela passaria a exercer as funções tanto de terapeuta quanto empregada da conselheira do embate. Inicialmente, quando chegou sozinho ao Brasil sua intenção não era trabalhar para os representantes do Zimbábwe; no entanto ela aceitaria o cargo posteriormente.

Agressora frequentemente lhe molestaria chamando persistentemente e exigindo sua disposição em qualquer momento sem considerar a hora. Empregada residia na casa de uma representativa do Consulado localizado no sul da cidade-lake (Lago Sul).

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A representante pediu seu auxílio na realização de várias atividades pessoal-hidráulicas, como massagens corporais que inicialmente se limitavam às pernas. Nos últimos meses passou a exigir sua ajuda para realizar massage em suas pernas, costelhas, mamiladas e até áreas íntimas sob o pretexto de ter feridas adicionais além da solicitação de auxílio na tomada banho e no uso do talco sobre seu pênis.

Perguntada sobre sua alimentação, a funcionária respondeu que em teoria poderia se nutrir usando as refeições domésticas disponíveis no local de trabalho; porém uma vez ela foi repreendida pela outra mulher pelo ato de ter tomado um pedão do pãõ. Havia fiscalização e controle da alimentação consumida, causando diversos desconfortes ou constrangimentos.

Também afirmou que nunca foi confinada dentro de casa; por conta disso dormiu algumas noves nas escadarias do jardim aguardo-mejar a luz da manhã. Por ocasiões específicas, ela seria impedida de sair livremente e três vezes teve sérias enfermidades sem ter permissão para ir ao hospital segundo o relato fornecido.

Em um dos momentos que terminou ficando depois ter uma infecção dental, foi capaz de ir à clínica médica somente depois receber ajuda das pessoas ligados ao conselho ou representação diplomática estrangeira (embaixada).

No dia 9 de abril, após as atividades agressivas, a vítima ingeriu veneno com o objetivo de se tirar da vida. Ela teve mal-estar, vomitou e foi socorrida por um motorista do app. O homem acabou levando ela ao hospital.

A mulher acredita que diante do episódio sua chefe teria sido obrigada a registrar seu desaparelho na delegacia policial. Por fim, ela indicou que o representante diplomático possui seus documentos importantes: passaporte, carteira de identidade, cartão da febre amarela e comprovantes das vacinações.

Ação preventativa

O Juizado Especial em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Brasília concedeu uma medida protegida à representante da Embaixada do Zimbábue no Brasil. A decisão foi divulgada na madrugada deste quarto-feira (16/4).

De acordo com a juíza responsável, uma representante da embaixada de Zimbábue está proibida de se aproximar da vítima menos que 300 metros e manter qualquer contato físico ou digital consigo sem risco de repercussões penais. A desobediência pode resultar na prisão preventiva. O caso ainda está sendo investigado, com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) envolvido no processamento.

Declaracões

A Metrópoles está tentando entrar em contato com a embaixada do Zimbábue no Brasil para obter esclarecimentos. O espaço será atualizado quando receber uma resposta ou manifestação de alguma forma.

Fonte: Metrópoles

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