Conselho de Estabilidade Financeira alerta: Criptomoedas ameaçam estabilidade financeira global

Conselho de Estabilidade Financeira alerta em relatório que falhas nas regulações do mercado cripto podem impactar negativamente a economia.

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(Imagem de reprodução da internet).

Relatório do FSB alerta sobre riscos das criptomoedas

O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) divulgou um relatório nesta quinta-feira, 16, alertando que as criptomoedas podem desestabilizar a economia global. O órgão internacional também destacou que as regulações existentes para o setor em todo o mundo não estão eliminando esses riscos.

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No documento, o FSB menciona que empresas do mercado cripto estariam “aproveitando” lacunas regulatórias em diversos países para expandir suas operações, o que poderia ameaçar a estabilidade financeira mundial. O principal problema identificado é a fragmentação das regulações do setor.

Estudo sobre regulações globais

A partir da análise de regulações para criptomoedas em 40 países, o FSB identificou “falhas e inconsistências significativas que podem representar riscos para a estabilidade financeira e para o desenvolvimento de um ecossistema de ativos digitais resiliente”.

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O relatório categoriza os 40 países em cinco grupos, com base no estágio de regulação. Na lista, países como China, México e Índia não possuem leis específicas para o setor, enquanto Japão, União Europeia e Hong Kong são destacados como referências na criação de regulações.

Desafios da regulação no Brasil

O Brasil é classificado no estágio três, pois já aprovou uma regulação para criptomoedas, mas ainda está em processo de elaboração de regras específicas para o setor. O FSB observa que a divergência nas regulações entre países pode criar uma arbitragem regulatória prejudicial ao mercado financeiro.

Essa situação permite que empresas cresçam em jurisdições “lenientes” e expandam suas operações globalmente, o que pode ser problemático.

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Fragmentação das regras e seus efeitos

O órgão também avalia que a regulação transfronteiriça é “fragmentada, inconsistente e insuficiente”, com mecanismos de controle que raramente têm efeito além das fronteiras do país que aprova as regras.

O FSB alerta que “regras diferentes podem levar a dinâmicas que exacerbam choques”, enfatizando que os vínculos entre criptoativos e o sistema financeiro tradicional estão se intensificando.

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