Conselho de Previdência se reúne nesta segunda-feira após escândalo do INSS
A reunião de segunda-feira (28/4) foi agendada antes da operação da Polícia Federal. A pauta aborda o acordo de greve da Perícia Médica Federal.

Após a operação realizada pela Polícia Federal contra o esquema de descontos indevidos sobre aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reúne na tarde de segunda-feira (28/4).
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A reunião está programada entre as 14h30 e as 17h, com a presença do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que preside o conselho, além de representantes do governo federal, dos aposentados e pensionistas, trabalhadores em atividade e empregadores. O conselho se reúne uma vez por mês, com calendário previamente definido.
Na pauta da reunião de hoje, estão três assuntos.
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A apuração de descontos foi revelada pelo Metrópoles em uma série de reportagens a partir de dezembro de 2023, o que levou a PF a deflagrar a operação na última quarta-feira (23/4) e instaurar o inquérito para investigar os descontos de mensalidade associativa realizados sem a autorização dos aposentados por entidades registradas em nome de empresas de fachada.
Segundo a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, os descontos indevidos entre 2019 e 2024 totalizaram R$ 6,3 bilhões. Após a operação, o governo suspendeu todos os acordos de cooperação com as associações, visando interromper as cobranças.
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Compreenda o caso divulgado pelo Metrópoles.
Demissão e afastamento de servidores
Devido à atuação da Polícia Federal, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e, em seguida, demitido mediante determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A operação também resultou no afastamento, por um período de seis meses, de outros quatro integrantes da alta cúpula do órgão.
Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão e seis de prisão contra suspeitos no Distrito Federal e em 13 estados. A operação resultou na apreensão de motocicletas e veículos de luxo utilizados pelos investigados.
Fonte: Metrópoles