Conselho fiscal afirma que demonstrações financeiras do clube apresentaram falhas

O órgão de orientação e fiscalização afirma ter recebido o documento 44 minutos antes da divulgação e sem parecer de auditoria.

16/05/2025 14h11

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(Imagem de reprodução da internet).

O CORI (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Corinthians declarou que os balancetes de janeiro e fevereiro de 2025, apresentados pela diretoria, não foram previamente avaliados pelos órgãos fiscalizadores do clube. A informação foi veiculada pelo Globo Esporte nesta sexta-feira (16.mai.2025).

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O documento assinado pelo presidente do CORI, Miguel Marques e Silva, foi enviado por e-mail aos conselheiros às 19h46 de 5ª feira (15.mai.2025), 44 minutos antes de serem divulgados por volta das 20h30.

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A presidência ressaltou que os balancetes foram enviados sem pareceres do Conselho Fiscal ou da Auditoria, restando apenas a assinatura do contador Marco Túlio Garcia.

Os documentos da diretoria indicam um superávit de R$ 12,1 milhões no primeiro bimestre. O departamento de futebol contribuiu com R$ 26,4 milhões para esse resultado positivo.

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O clube registrou arrecadação de R$ 157 milhões no período entre janeiro e fevereiro. A principal entrada de recursos foi proveniente da venda de direitos de transmissão, no valor de R$ 78,6 milhões. Patrocínios e publicidades geraram R$ 35,8 milhões, enquanto a receita da bilheteria alcançou R$ 19,1 milhões.

Na mesma época, o setor registrou gastos de R$ 117 milhões, porém obteve resultado operacional positivo no valor de R$ 26,5 milhões.

O clube social apresentou um déficit operacional de R$ 356 mil. Em relação ao Parque São Jorge e ao CT Joaquim Grava, o pagamento de juros da dívida somou R$ 14 milhões, o que prejudicou o desempenho financeiro do clube.

O relatório divulgado não apresenta o valor atualizado da dívida, mesmo com números positivos no início do ano.

A administração de Augusto Melo está sob pressão após a reprovação das contas de 2024 pelo Conselho Deliberativo. A decisão pode abrir espaço para um possível processo de impeachment devido à gestão considerada temerária.

Fonte: Poder 360

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